“Preciso terminar is… Olha só essa reportagem, vou ler” E lá se vai o foco, a força, a fé. Nós, publicitários, redatores, diretores de arte, criativos e afins, trabalhamos essencialmente com criatividade; e, por mais que milhões de frases afirmem que a criatividade é uma fonte infinita, há momentos em que nos deparamos com o tal do bloqueio criativo. E aí, o que fazer?
Quem espera sempre alcança
Na contramão de muita teoria e pegação no pé, a criatividade só vem quando menos esperamos. Sim, aquele banho às 21h pode ser o momento em que a melhor ideia aparecerá. Aquela ideia que você tanto bateu a cabeça e procurou durante todo expediente. A criatividade é como a felicidade: geralmente vem de forma repentina. Mas, ela só vai aparecer pra quem estiver preparado; e aí, surge o próximo passo.
Nem só de criatividade viverá o homem
É preciso estudo, leitura, procura sedenta por informação. Nós trabalhamos para pessoas e, geralmente, nosso público é aquele “de massa” mesmo. Como você vai criar para um público se não o conhece? Por isso, saiba o que acontece na novela das 9, dê uma passada de olho na TiTiTi de cada semana e escute as músicas mais tocadas no momento (pelo menos uma vez) – (ah, talvez você até goste).
Quem tem boca vai a Roma
Pergunte, converse, faça entrevistas se necessário for. Sua mãe, seu irmão, seu pai, seu avô, sua tia: qualquer pessoa pode, sem querer, te abrir a cabeça para uma possibilidade não vislumbrada até então.
Para bom entendedor, meia palavra basta
Faça mileuma versões das suas criações. Aprimore cada uma delas numa sequência de análise. Vá lapidando sempre com foco na ideia de que menos é mais. Afinal, seu público pode até ser leigo em alguns aspectos, mas não é burro e, muito menos, desinformado.
Cada um de nós tem a sua própria maneira de lidar com o bloqueio criativo. Faça exercícios, ouça músicas, durma, descanse: encontre sua fonte de inspiração e mãos ao job!
Foto do lápis via Shutterstock.
