The crazy ones

A nova série de maior sucesso da CBS trouxe Robin Williams como um publicitário de meia idade, dono de uma das agências mais top de Chicago que começa a dividir a liderança da Roberts & Roberts com a sua filha, vivida por Sarah Michelle Gellar (a eterna Buffy) em uma espécie de período transitório, onde ele tenta ensinar tudo sobre como levar o negócio para ela, talvez prevendo uma aposentadoria. O programa começou muito bem e já está na lista de intervalos comerciais mais caros do EUA com 30s custando aprox. 378.519,00 reais.
É uma série de humor, então ironizam tudo, inclusive uma pseudo personalidade comum aos criativos e aos clichês ligados a cada departamento. Mas se engana quem pensa que a série não tem mais nada além de risos para oferecer, em todos os episódios pude perceber alguma lição ou dicas que podem ser vistas sutilmente em cada episódio e por isso vou pontuar aqui 3 razões, além dos motivos óbvios, para que comecem a seguir a série.

1 – Conflito de geração.

O Simon (Robin) é um genuíno espécime da geração baby boom e Sydney (Sara) lida com a carga de ser filha de um publicitário de sucesso e  possui o comportamento clichê comumente atribuído aos pertencentes da geração Y. A forma que eles encaram as próprias carreiras e resolvem os problemas são muito diferentes e perceber como conseguem dar meio termo a essas divergências é bem interessante.
Também indico um filme chamado Os estagiários que me surpreendeu bastante. Ele conta a jornada de dois vendedores maduros (Vince Vaughn e Owen Wilson os mesmos de Penetras bons de bico) que caem de paraquedas em uma seleção de estágio da Google. Filme bom para ver a Google por dentro, para rir e para explorar novos olhares sobre esse mesmo tema.

2- Peque pelo excesso e não pela falta.

Tem frase mais batida que essa? A maioria de nós a escuta desde o primeiro dia da aula de criatividade. Na verdade conheço quem tenha a usado como premissa básica para o resto da vida e outros que acabaram sendo sufocados pela mediocridade imposta pela falta de tempo ou pelo medo de errar. Assistir algo que nos lembre do valor de uma ideia audaciosa é sempre bom.

3- Criatividade não é para chatos!

Esse é o titulo desse artigo aqui. Esse é um dos textos que provavelmente uma vez que lê você jamais esquece e procura em todos os cantos um pouco desse ambiente totalmente adequado e perfeito para fomentação das suas melhores ideias.
Por incrível que pareça, tirando alguns excessos, vejo muito desse ambiente na agência de The Crazy Ones.

Tudo tem seu lado bom e ruim, aqui só estão os bons, mas concordando ou discordando, uma olhadinha é sempre bacana quando o assunto principal da conversa é a gente. E então, já viram? Acharam o que?