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Do calor. Do frio. Das pessoas. Das máquinas. Das filas. Do trânsito. Da falta do dinheiro. Dos preços. Da falta de profissionalismo. Reclamamos de tudo. Inclusive das reclamações das outras pessoas. Somos reclamões por natureza. E por conveniência.

A verdade é que queremos ser notados e ouvidos e, dentre tantas formas positivas que se oferecem para que sejamos lembrados, nos apegamos à reclamação, a mais inútil e negativa de todas elas. Comentamos sempre daquela pessoa que tem uma visão negativa de tudo e reclama o tempo todo.

Reclamamos da demora do feedback do cliente para aprovar (e sempre tem alteração). Reclamamos da alteração solicitada pelo cliente. Reclamamos do trabalho de fornecedores (sempre julgando que poderiam, muitas vezes, ter feito melhor – e, talvez, até poderiam). Reclamamos do briefing incompleto. Reclamamos dos erros dos outros. Reclamamos que é muito texto. Reclamamos que tem que diminuir o texto (esse cara sou eu). Reclamamos.

Intimamente, sabemos que nossa reclamação não solucionará o problema e, acima disso, só dobrará o tempo perdido. Se você tem argumentos plausíveis, mostre ao cliente que a alteração solicitada não agregará no layout. Se não tiver, faça a alteração e pronto. Se você não está contente com o fornecedor com o qual está trabalhando, vá em busca de outro que dê conta do trabalho com qualidade. Se o briefing não está completo, ligue, mande e-mails, chame no Skype, mande um sinal de fumaça para o cliente e sane suas dúvidas. O outro errou? Ajude-o a consertá-lo e pronto; caso você não tenha intimidade e ligação para isso, deixe pra lá e faça sua parte. Se o texto tá grande, argumente MUITO BEM que ele foi desenvolvido com cuidado e atenção com vistas ao objetivo do cliente; se não convencer, diminua o texto.

O esforço depositado em reclamar é um desperdício que, ao invés de solucionar o problema, só multiplica-o (às vezes progressão geométrica). A reclamação pode ser um escape momentâneo para quem a faz; no entanto, é o início de um problema muito maior para quem a ouve (ou lê, no caso do Facebook).

O problema tem a dimensão que você dá a ele, “o que não tem solução (a princípio, pelo menos) solucionado está” e “se você não gosta de onde está, mova-se” são algumas das frases mais eficientes (e menos colocadas em prática) que se referem ao ato de reclamar. Sugiro (em primeira pessoa no singular mesmo, porque eu, mais do que qualquer pessoa, preciso fazer isso) começar um tratamento natural para a reclamação. Vamos encará-la como uma doença contagiosa, ou seja: se a evitarmos, muitas pessoas serão salvas dessa epidemia.

Encontre uma forma de extravasar sua reclamação de modo que ela seja fonte de energia para algo bom: faça exercícios, escreva, desenhe, durma. Mas, evite, a qualquer custo, reclamar. Seu tempo (e o das pessoas) é precioso demais para ser desperdiçado dessa forma. Vamos tentar?


Michele

Redatora publicitária, gerente de pauta e leitora assiduamente assídua. Graduada em Letras, mas amante e aprendiz da Publicidade e, principalmente, de Marketing de Conteúdo. Entre em contato no Facebook.

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