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“Teologia”, a teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades.”

Discorde apenas se tiver argumentos sólidos para isso.

Evolucionistas dirão que nunca viram uma cobra falar,
Cristãos dirão que nunca virão um macaco virar homem.

Se você viver, “Deus” viverá em você, mas e se você se recusar a correr esse risco?

A forma com que a religião impõe e interpreta a fé, coloca até o próprio Deus, em posição questionável, assim como os antigos politeístas atribuiam aos Deuses funções de clima, boa fertilidade, boa lavoura, ou a falta de tudo isso, coisas que na época não podiam ser explicadas de maneira plausível.

Atualmente existe explicação para muita coisa, o que restou e não se explica pode ser atribuído a Deus, isso segundo a religião, pois o que não se explica é divino.

Desta forma religião fica sendo a falta de humildade do homem, de simplesmente ter de conviver com as coisas que ele não é capaz de explicar, acaba-se perdendo a verdadeira fé, e o verdadeiro ideal de amor.

Em posição condenável,  encontram-se as religiões, entre as instituições mais ricas do mundo, são os maiores partidos políticos a nível mundial, tem poder de gerar guerras ou de determinar a paz, e em meio a tanta guerra, a tantos conflitos religiosos, onde está o Deus pregado por todas elas?

Num pedaço de terra? Num templo religioso? Mas Deus não é onipotente e onipresente?

Religião, é a limitação que você deve seguir para estar de acordo com algum “Deus”, são normas de bom comportamento perante a um ser supremo que rege sob a terra e sob a consciência dos que nela habitam, mas se ele nos ama, e nos deu o livre arbítrio, para que tantas páginas normativas de “legislação suprema”?

Bastaria seguir uma lei básica, “Ama o teu próximo como a ti mesmo, pois tu és o teu proximo. É ilusão acreditar que o teu próximo é outro, e não tu” (Radhakrishnan).

Prega-se o amor, e guerreia-se por isso, pra que brigar por um terriório sagrado, “Deus”, é uma energia boa, infinita e suprema, que dane-se a terra, amor, em primeiro lugar. Sou daquelas que acredita que o mal se paga com bem.

E quando o bem for feito com esse amor tão ignorado, não será necessário religião nenhuma, guerra nenhuma, discordância nenhuma, como naquela carta de São Paulo aos Coríntios; capítulo 13:

 

‘Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.’

 

Acredito na carta de Paulo, assim como acredito na teoria evolucionista, então para mim, de certa forma, macacos viram homem e cobras falam.


Luana Kobayashi

Luana Kobayashi, estudante de Publicidade, se completa em suas paixões sensoriais através do amor desenvolvido pela arte.

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