Como construir autoridade digital? Será que é possível criar um negócio pela internet do zero, ou é um sonho para poucos designers freelancers e empreendedores criativos?
Nesse episódio conversamos com Caroline Caracas, que durante 20 anos como profissional de marketing e vendas passou por empresas como Bradesco e Claro, e em 2014 fez a sua transição de carreira para o empreendedorismo digital.
Nesta entrevista, você vai aprender:
- Como alcançar o sonho de ter o seu próprio negócio.
- O que você precisa fazer para construir autoridade na internet.
- Porque o marketing digital faz sentido para a maioria dos mercados.
- Quando é a hora certa para escalar um produto digital.
- Porque cursos on-line podem ser mega negócios.
- Para onde está indo o mercado digital e onde focar em 2017.
Ouça o Podcast Mídia, Não Marketing, abaixo…
Notas do Show
- Marketing Minds
- Site Caroline Caracas
- eBook
- Instagram Carline Caracas
- Programa Empreenda-se
- Caroline Caracas – YouTube
- Desemprego: como transformar o momento ruim em oportunidade
- 10 ideias de negócio baratas para trabalhar em casa
- 9 passos para finalmente fazer um plano para seu futuro negócio
- Alquimia da Autoridade
- BMG – Business Model Generation
- Product Launch Formula
- Fórmula de Lançamento
- Modelo de plano de negócios do SEBRAE.
- Ebook Um Guia Para Conquistar a Sua Autoridade Digital
- Ebook Os 4 Pilares da Transição de Empregado a Empreendedor
- Ebook Os 10 Passos Para Implementação do Seu Negócio com Estratégias Digitais
- eBook Bateu um Bloqueio Criativo. E agora?
Destaques, Dicas e Bônus
- Educação é uma prioridade na vida das pessoas.
- Posicionamento é tudo. Seja diferente para construir autoridade digital.
- Se até cursos sobre como consertar máquinas de lavar existem, você também pode.
- Encontre o seu espaço, a sua lacuna, seu nicho.
- Tenha uma mentalidade abundante, não de escassez.
- Nicho é uma coisa infinita. Use a sua história para vender.
- Se quiser empreender, venha preparado para o hard work.
- Faça atividade física, priorize o sono e alimentação para ser até 30% mais produtivo ao longo do seu dia.
- Organize-se com aplicativos como o Trello ou o Google Agenda.
- Use equipes remotas e foque na qualidade, não quantidade.
- Tenha uma rotina de produção de conteúdo.
- Quando você tem uma audiência, você tem um negócio.
- O mínimo de planejamento pode fazer toda a diferença.
- Se você não tem audiência, você não tem um negócio.
- Cuide da sua audiência. Se estiver na dúvida, seja útil. Se for útil, publique.
- Não basta apenas entender seu público-alvo. Acompanhe a jornada da sua persona, use seu mapa de empatia e bíblia do personagem.
- Construa a sua credibilidade para construir autoridade.
- A visão, coragem e competência são fundamentais para empreender. Aguce a visão para ter coragem.
- Tenha ação para criar coragem, estude e se planeje para diluir o medo de empreender.
- Empreender pode ser uma questão de necessidade. Busque uma vida digna.
- Você não nasceu pronto ou foi treinado para empreender. É preciso colocar a #mãonamassa
- Olhe os problemas desatendidos e veja onde você tem talento.
- “Onde as necessidades do mundo e os seus talentos se cruzam, aí está a sua vocação.” – Aristóteles
- Use o BMG para ter uma visão 360º do seu negócio.
- Comece com um produto mínimo viável.
- Se você não gerar visibilidade, não vai gerar autoridade.
- Congressos geram autoridade, porém a produção é cara. Se fizer, aposte em um formato diferenciado, alta qualidade e nicho específico.
- Nenhum curso ensina tanto quanto entrar em campo e errar. Perca o medo de errar.
- Coloque seu produto no mercado, lance e aperfeiçoe aos poucos.
- Tudo que é ao vivo tem capacidade de gerar audiência e autoridade mais rapidamente.
- Webinars automatizados são tendência, sem perder o lado humano e pessoal. Encontre um equilíbrio híbrido.
- O nome do jogo é funil. Tenha um funil de vendas automatizado e gere vendas recorrentes.
Episódios Futuros
- Quem você quer ouvir no show? Mande a sua sugestão.
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Transcrição
Esse é o podcast Mídia, Não Marketing. Uma produção Vitamina Publicitária.
DANIEL: Olá! Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a esse episódio do Podcast Mídia, Não Marketing. Hoje estamos com Caroline Caracas.
A Carol é empreendedora e cofundadora do Marketing Minds. Durante quase 20 anos de carreira atuou como Executiva de Marketing e vendas em empresa como Bradesco e Claro. Em 2014 fez a tão sonhada transição de carreira para o empreendedorismo. Realizou duas edições do Congresso Online Marketing Minds, que foi um grande sucesso em 2014 e 2015, que eu tive o prazer de participar. Em 2015 também lançou o e-book Empreenda-se, e hoje, está com uma agenda lotadíssima. Não é Carol?
CAROLINE: Graças a Deus e a muito trabalho. ((risos))
DANIEL: Carol, seja muito bem-vinda. Tudo bem com você?
CAROLINE: Tudo ótimo. Muito obrigada aqui por essa oportunidade, muito feliz de estar aqui e estou à disposição para você me sabatinar e poder gerar bastante valor para sua audiência.
DANIEL: Obrigado, Carol, uma honra conversar com você aqui. Obrigado por participar do podcast.
Carol, hoje você atua como coaching de negócios e carreira e é uma grande entusiasta do empreendedorismo digital, além de mãe de duas jóias raras, a Clara e a Luíza, casada com Luiz Henrique Coutinho. Está correto isso Carol?
CAROLINE: Tudo perfeito. Só o que você falou do Empreenda-se que eu ia corrigir que não foi só o e-book, eu tenho um programa mesmo, ele é bem maior do que o e-book. Mas nós vamos ter oportunidade de oferecer material para tua audiência acompanhar que tiver esse interesse também.
DANIEL: Perfeito, maravilha. Carol, eu queria pedir para você contar um pouquinho da sua história. Qual era o seu foco no marketing corporativo e como que surgiu essa vontade de empreender?
CAROLINE: Vou contar. Mas antes de começar eu vou, já antecipadamente, me desculpar se eu começar a tossir aqui um pouquinho.
DANIEL: Imagina! ((risos))
CAROLINE: Porque, olha só, de ontem para hoje começou essa tosse aqui, enfim, já tomei minhas providências, hoje eu vou no médico, mas está meio chatinho aqui no primeiro dia. Então, vamos torcer para ela ficar quieta.
Eu comecei a trabalhar muito cedo em agência, porque o meu pai era empresário de agência publicitária. Então, desde os 15 anos, desde que eu me entendo, eu estou nesse meio de comunicação. Meu pai é formado em comunicação, minha mãe e meu irmão são publicitários.
Eu já gostava muito da publicidade, só que eu queria morar fora e fazer faculdade fora. No Rio de Janeiro eu fiz a minha carreira, fiquei 20 anos lá. Comecei pela Sales, que foi uma grande agência, mas eu muito rapidamente, em um ano eu já estava trabalhando em área de marketing mesmo, em grandes empresas.
E aí, minha escola foi essa. Foi fazer uma carreira executiva dentro da área de marketing, depois agreguei um pouco da área de vendas que é uma grande escola também. E a última empresa que eu trabalhei no mercado corporativo, foi a indústria de shoppings e antes dela foi a indústria de telecomunicações.
A indústria de Telecom no Brasil, ela teve um boom enorme, a privatização dos celulares tal, e ela foi minha grande escola. Foi lá realmente minha grande escola, fiquei 12 anos na Claro, como gerente de marketing de duas regiões que era o Rio e Espírito Santo. E depois eu migrei para a indústria de shopping e peguei aqui o auge da época que a gente tinha muito investimento ainda para fazer em publicidade. No final da minha trajetória corporativa, eu já percebi uma migração, uma tendência irreversível de migração para marketing digital e para conteúdo, que é o seu foco.
Foi aí que eu tive a visão, junto com a vontade que sempre existiu de empreender, meu pai é empresário e sempre falou “não entendo como é que você tem uma carteira assinada”, ele brincava comigo. Eu tinha essa veia empreendedora desde muito cedo, mas eu tinha aquela sensação de que trabalhar em empresa de família você não ia aprender tanto, ou ia ficar com a visão meio parcial do mundo, da vida, das coisas. Eu queria aprender com pessoas altamente competentes, queria conviver nesse meio, antes de abrir meu negócio.
Foi a visão mesmo do que estava acontecendo na internet, junto com essa vontade antiga de empreender e eu não sabia o que que ia fazer. Isso que me fez aos 36 anos começar a planejar essa transição de carreira, de empregado a empreendedor. Que é isso que é a base de todo meu trabalho e que eu acabei criando um programa Empreenda-se para depois ajudar as pessoas.
DANIEL: E o programa Empreenda-se, conta um pouquinho do programa. Tem o e-book e tem o programa. Como é que funciona?
CAROLINE: Tem o e-book para baixar, que até hoje está gratuito no meu site, enfim, já tem propostas até de publicar isso, porque não é como esses materiais que você encontra na internet que são umas iscas digitais assim, que as pessoas baixam e tem 10 páginas. Não é isso, acabou sendo mesmo um livro.
As pessoas até falam “nossa, eu leio seu e-book e minha cabeça se transforma”, porque eu acho que eu conto tanta coisa, na minha história e de coisas que deram certo na minha transição e que deram errado, que as pessoas assim, abrem muito, muito a cabeça para esse desejo que eu acho um desejo já muito inerente.
As pesquisas mostram isso, o primeiro, segundo e terceiro desejo. O primeiro é de o brasileiro ter a casa própria, lógico, desejo de segurança e tal, isso é uma cultura muito brasileira. Viagem, de viajar. E o terceiro é de ter o seu próprio negócio, apesar de não ser um país ainda que tenha a cultura empreendedora tão forte quanto lá fora, mas assim, todo mundo almeja isso, porque quando dá certo, quando consegue é liberdade, é flexibilidade e a gente sabe que segurança e estabilidade hoje é uma utopia, é só olhar para o Brasil que estamos vivendo. Então, as pessoas precisam se planejar para isso acontecer, independe de ser por oportunidade ou por necessidade. Algum dia você ter que mudar sua carreira e ter que empreender. Você não pode sentir como se o chão tivesse se aberto ali para você, não, calma. Tem caminho, tem maneira.
E foi um eco enorme quando eu fiz isso, das pessoas querendo saber como eu consegui. E aí começaram a pedir ajuda, o que me levou a criar o programa de Coaching, todo online que é o Empreenda-se.
DANIEL: E o programa então são aulas online, tem (webnas 07:46). Como funciona essa parte?
CAROLINE: É. Olha o que aconteceu. Eu estava na indústria de shopping, e estava começando no Brasil, o boom no Brasil em final de 2014, todos esses cursos online que, para muita gente, ainda é muito desconhecido. A gente fala que tem tanto mercado ainda para explorar, para crescer que a gente está aqui, vive aqui em uma bolha, mas em dois anos, três anos agora em 2017, avançou muito, assim, muito mais gente hoje já compra cursos online e faz tudo online.
Eu falei, por que não fazer um híbrido de um curso online onde eu entrego vários materiais gravados, e eu comecei a estudar esse mercado muito lá em 2014 e fiz os congressos para começar, para me posicionar, para ganhar visibilidade na internet, autoridade na internet, como você falou, mas eu não pretendia ficar nesse modelo de congressos.
Eu achei a minha praia, achei minha competência chave e aquilo que ao mesmo tempo estava me dando muito prazer de fazer e que a minha audiência começou a demandar naturalmente, e falei “por que não fazer esse híbrido de ajudar as pessoas na transição de empregado e empreendedor, com curso online e coaching?”.
Ele é um híbrido mesmo de gravado com ao vivo, por isso que ele acontece em turmas, em épocas do ano, porque eu acompanho a turma durante três meses.
Mas isso também deve mudar um pouquinho esse ano, para poder chegar mais gente, para poder ficar uma coisa ainda mais escalável. Inclusive, acabei de lançar um outro curso online que esse não é coaching, não tem nada de coaching, é 100% gravado. Ou seja, você grava uma vez, entrega e é um baita negócio.
Porque você começa a escalar aquilo que você produziu uma vez e depois só melhorar esse produto de acordo com o feedback da audiência. Já estou dando as dicas para sua audiência. ((risos)).
Tem um mercado aberto, escancarado para quem quiser trabalhar com conhecimento na internet, seja qual área for. Qual área for. Você não tem que ensinar marketing digital só. Você pode ser uma mãe, que tem uma rotina superprodutiva, com filho pequeno que não tem babá, não tem empregada e ensinar outras mães a fazerem isso. Para te dar um exemplo, assim, simples, dos que eu tenho visto.
Então é isso, estamos está aí, com vários produtos já.
DANIEL: E uma grande apreensão das pessoas que querem iniciar na internet “putz, mas já tem muita gente falando sobre esse assunto, eu não tenho nada diferente para falar.” E o que você falou, seu posicionamento, acho muito interessante que é o de transição de carreira. Também tem outros profissionais, vários outros lugares que você consegue aprender sobre marketing digital. Mas Carol, então seu programa é específico para transição de carreira, é focado para quem quer fazer essa transição. Posicionamento é tudo, não é?
CAROLINE: É tudo. E na internet é tudo, tudo, tudo. Justamente para você fugir dessa sensação de que “ah, estou fazendo igual e tal”.
Primeiro que não é bem assim. Sempre temos que considerar que estamos em uma bolha, estamos olhando um monte de gente porque está interessado nisso, e estamos seguindo pessoas e está vendo que tem várias pessoas falando daquele tema, mas tem mais um montão.
Tem 200 milhões de brasileiros, tem cento e poucos que estão na internet, desse cento e poucos há pessoas que nunca compraram na internet, mas que está cada vez mais disposta a comprar, mais confiante nisso. É um mercado que só cresce. Para começar, só cresce.
Segundo a educação é uma prioridade na vida das pessoas e, no fundo, estamos no mercado de educação, dando acesso, provendo a distância qualquer tipo de conhecimento. Tem curso de guitarra a distância, tem curso de como planejar um casamento, tem curso de fazer empadas lucrativas, tiara de bebê, brigadeiro gourmet, bolo no pote. Tem tanta coisa para ajudar as pessoas a gerarem renda. Ainda que seja no início, não para você largar o emprego, mas para fazer uma renda extra, uma coisa em paralelo, em qualquer área. Eu já vi curso de consertar máquina de lavar. Coisa que você nunca imaginava, nunca imagina que alguém ia conseguir transmitir esse conhecimento a distância com vídeos e tal. Mas, tudo é possível.
Acho que o primeiro passo como coaching, que trabalha muito as crenças limitantes das pessoas, eu diria o seguinte: se as pessoas estão achando que tem muita gente já falando disso, primeiro, apaga isso do seu pensamento porque é uma crença limitante que não vai te ajudar em nada, um pensamento negativo que só vai para você a crença de que não é para você.
O que você tem que fazer é encontrar seu espacinho, sua lacuna, o seu nicho, que é exatamente isso que você falou.
Na internet tem gente falando de tudo, tudo que você imaginar. Agora, sempre vai ter uma audiência que se conecta mais com aquela pessoa, mais com a outra, tem empatia mais com um do que com o outro, identifica mais com a história de um do que do outro.
Eu, por exemplo, muitas pessoas que me seguem são do mercado corporativo porque se conectam com minha história, e tem pessoas que vão seguir o Daniel, porque se conecta com a história do Daniel. Portanto, não tem essa escassez, não tem. É muito abundante.
Pensa assim, se tiver 10 mil pessoas na sua audiência e você vender para 1%, olha quanto isso dá. Enquanto que tem milhões de pessoas para formar diversos tipos de audiência na internet.
Então recado final: vamos tirar a crença, porque sem a crença estamos com o terreno limpo para construir nossa casa sobre ele.
DANIEL: Tem espaço para todo mundo, está só começando, não é?
CAROLINE: Exatamente. Tem espaço para todo mundo e, principalmente, todo mundo que quiser achar um nicho, desatendido ou mal atendido, uma lacuna e nicho, é uma coisa infinita.
Outro dia eu peguei lá “mães” que é um mercado de mães. Se você quebrar isso em mães empreendedoras ainda não é um nicho, é um segmento. Se você começar a quebrar mães empreendedoras em outros trocentos nichos, você consegue achar.
O que é um conceito de nicho? É um grupo de pessoas mais homogêneo possível, que compartilham das mesmas dores e das mesmas necessidades. Portanto, empreendedora pode ser mãe empreendedora de franquia, mãe empreendedora que empreende em casa trabalhando em casa, mãe que quer empreender online, pode ser aquela mãe empresária mesmo mais tradicional, pode ser mãe empreendedora com filhos até quatro anos de idade.
Se você começar a dividir isso em grupos que vão compartilhar dores e necessidades semelhantes, o céu é o limite, você pode chegar e se posicionar para esse grupo de acordo com sua expertise, lógico, e com sua história.
DANIEL: Nicho é uma coisa infinita, achei fantástica a frase. E esses dias eu ouvi conceito da Bíblia do Personagem, usamos muito no Vitamina, nos programas, o mapa de empatia.
O mapa de empatia é assim, é tão importante como um planejamento estratégico, um planejamento de marketing, de comunicação. Na verdade, iniciamos com o mapa de empatia pois acreditamos que a partir daí a coisa vai se desenrolando.
E eu ouvi o termo esses dias da Bíblia do Personagem, o mapa de empatia levanta o básico, mas a Bíblia do Personagem onde você tem uma historia efetivamente, é bem mais aprofundado.
Achei genial a frase, vamos ver se usamos de chamada para o episódio aqui.
Carol como é sua rotina de empreendedora, quais hábitos você cultiva?
CAROLINE: Empreendedor vai muito além das suas competências, da sua área de competência. Sem dúvida nenhuma, é muito desafio. No início, não tem a menor moleza. Diga-se de passagem, aqui para quem quer empreender, vem preparado para o famoso Hardwork.
DANIEL: Hardwork, papai.
CAROLINE: Hardwork, papai. É assim mesmo. Você está plantando, plantando para colher.
No início, você não vai ter muita equipe, ao menos que você venha já muito capitalizado, que não é a maioria, é a minoria total. E, no início, você vai ralar muito, cuidar de várias áreas.
Tem muito ainda aquela coisa de “sou apaixonada e vou fazer o que eu amo, vou fazer o que eu gosto.” E eu como coaching prego demais isso, seja apaixonado pelo que vai fazer, mas excesso de paixão atrapalha. Por quê? Porque não é 100% do tempo que você vai fazer só o que você gosta, então tem que tomar muito cuidado com isso.
Você perguntou como é a rotina? Tem que ter atividade física no seu dia para ter alta performance, tem que, na medida do possível, – sei que é difícil para muitos -, mas tem que priorizar o sono para ter energia, tanto o sono, quanto alimentação, quanto hidratação, quanto ter uma atividade física, de preferência no início da manhã, são fundamentais para ser até 30% mais produtivo ao longo do seu dia, de tantas tarefas que você vai ter no início de uma implantação.
A minha rotina é basicamente essa, eu não abro mão desses aspectos que ajudam na produtividade. Me organizo muito bem em relação à planejamento e tarefas, usando aplicativos com os quais eu me dei bem, porque tem pessoas que não se dá bem, preferem agenda, mas eu me dei bem.
Inclusive, eu uso o Trello, – já fica aqui a dica -, para organizar meu painel de planejamento, de projeto, de tarefa. Trabalho só com equipe remota.
Na parte da manhã eu faço tudo meu, as tarefas em casa, na parte da tarde. Hoje eu já tenho escritório fora, então eu vou, que é onde eu gravo meus conteúdos lá, porque não tem barulho, não tem nada.
Eu tenho uma rotina também de produção de conteúdo que é fundamental para quem vai trabalhar na internet e gestão das mídias sociais. Isso é a coisa mais importante, porque quando você tem audiência, você tem um negócio. Se você não tem nenhuma audiência, a audiência começa a te abandonar porque você não gera valor para ela, você não interage, aí você não vai ter negócio nenhum.
E a minha rotina, ela já é toda pré-formatada no Google Agenda que é outro aplicativo que eu uso, que apita no meu celular. Tem os gatilhos, eu tenho tudo pré-programado, mesmo que você fure.
Por exemplo, começa com uma caminhada, “hoje não manhã não pude porque tive uma sessão sete e meia”, furou a caminhada, mas está lá, ela apita para eu saber que eu tenho todo dia meu compromisso de fazer a caminhada esse horário.
Tem o horário para o hobby, tem o dia na semana que é para produzir conteúdo, tem dia que é para cuidar do administrativo financeiro na empresa, tipo pré-formatado, não é a segunda-feira é para isso, a terça é para aquilo, a sexta para aquilo outro.
Um dia você deixa para compromisso externos, que não estavam no programa tipo, tomar um café com alguém, fazer um podcast como estamos gravando aqui, e tenta seguir aquilo. Porque o que vai fazer você dar conta é ter essa rotina e essa gestão de tarefas bem organizadas e bem executadas.
DANIEL: Você já falou então sobre alguns aplicativos, que é uma pergunta que eu deixei até aqui para o final, mas já comentou. E o Trello é fantástico, ajuda demais. Eu uso o Google, não o Google Calendar, eu uso o calendário da Apple, do Mac, é a mesma coisa, importante é ser organizado, ter um mínimo de planejamento.
CAROLINE: Exatamente. E saber tratar seus e-mails, para não deixar e-mail voando na caixa, para cliente não ficar insatisfeito.
Eu tenho um foco muito grande nisso, menos quantidade, eu nem tenho muita quantidade de pessoas que eu atendo porque os meus cursos envolvem até muito minha presença em alguns deles. Nesse novo não, que eu quero até falar que esse não é coaching, mas eu tenho muito essa preocupação de atender as pessoas bem, porque uma pessoa bem atendida na internet, ela vira seu evangelizador, ela marca outras pessoas, ela indica, ela se transforma em vendas efetivamente. Ela não é uma curiosa, ela é um comprador e comprador traz novos compradores.
Isso é muito importante que se diga, nunca esquecermos a parte da entrega e de cuidar dessa audiência e dos clientes depois que entregamos.
DANIEL: E o programa 100% digital que você comentou é o Alquimia Digital?
CAROLINE: É o Alquimia da Autoridade, exatamente.
DANIEL: Alquimia da Autoridade, isso.
CAROLINE: É. No fundo, ele complementa o aprendizado do Empreenda-se. Por quê? Porque eu vou acompanhando a jornada da minha persona.
Você falou aí da Bíblia do Personagem. Quando fazemos um trabalho de entender quem é o nosso público-alvo ou potencial cliente, não basta ficar no nível de público-alvo que é muito raso, muito superficial. O que que fazemos? Nós realmente descrevemos a rotina dessa pessoa, o que tira o sono dela, os desafios, as dores. Porque é daí que vem o nosso conteúdo.
Essa persona, fazemos praticamente uma bíblia mesmo de um personagem, inclusive, ele tem nome, ele tem cara. E quando você pensa em produtos novos e conteúdos do dia a dia você pensa assim, “esse conteúdo vai resolver aquela dor da Flávia”, que é minha persona. Mesmo que 100% das pessoas não tenham exatamente aquelas dores, mas você tem que enxergar ao personagem ideal, cliente ideal que você quer atrair, e aí você começa a fazer o conteúdo porque você fez essa empatia tão grande que você sabe exatamente o que vai ser útil para a pessoa.
Eu digo assim, tem dúvida de conteúdo? Aquelas pessoas que empacam muito no conteúdo, eu digo o seguinte, “olha, se tiver na dúvida seja útil, faça só a seguinte pergunta. Olhe para o conteúdo e fale: ‘isso vai ser útil pra Flávia?’” que, no caso, é a minha persona aqui, e a sua vai ser outra, de quem está nos ouvindo vai ser outra.
Pergunta: “isso é útil para ela?”. Se for útil, publica, se não for útil, não publica. Tem que ter essa consistência de atender alguma necessidade ou dúvida de quem está te assistindo.
E o Alquimia, agora voltando à pergunta, ele complementa a jornada da minha persona, por isso que eu fiz esses parênteses para falar quem é persona. Por quê? Porque quando ela quer empreender, quer fazer a transição, a grande maioria das pessoas estão perdidas, elas não sabem ainda o que elas querem. Porque ela está muito desconectada, muito anos só no emprego, só trabalhando, só ralando, no piloto automático. Ela para e fala assim “qual é o meu propósito? Qual é minha missão? O que me daria prazer e ao mesmo tempo dinheiro?”.
E aí tem uma série de atividades em coaching para isso. Só que depois ela precisa fazer o quê? Ela precisa, para concretizar esse sonho, colocar em realidade, ela precisa de cliente e se ela precisa de cliente, ela precisa de visibilidade e com a visibilidade ela vai construindo autoridade, gerando valor, gerando conteúdo útil.
E essa autoridade é o que a torna um influenciador e não apenas mais uma pessoa na internet. Essa autoridade é o que vai fazer com que as pessoas comecem a seguir os conselhos, as recomendações, autoridade com muita integridade, porque quando abrimos a boca para falar nas audiências, segue mesmo, porque ela confia em nós.
E aí veio o Alquimia da Autoridade que é focado para profissionais autônomos, profissionais liberais que já fizeram até essa transição, mas que não estão conseguindo monetizar, não estão conseguindo viver do seu trabalho ou não estão ainda com a agenda cheia. Por quê? Porque ainda não tem essa visibilidade, essa autoridade, essa reputação criada. E o lugar para se fazer isso hoje é aonde? Através de mídia sociais, através de site, através de várias técnicas que eu passo no curso. Por isso que veio o Alquimia da Autoridade.
DANIEL: Você tem contribuído para Exame, não é? Uma matéria sobre desemprego, como transformar um momento ruim em oportunidade. É uma matéria muito bacana, vou linkar nas notas do show. E você disse que o empreendedorismo é a solução, mas é preciso coragem, não é, Carol?
CAROLINE: É. Precisa. Como diz o empreendedor mais visível, hoje, no nosso Brasil, nas redes sociais é o Flávio Augusto, do Geração de Valor, não é só coragem, é a visão antes da coragem. É a coragem e a competência para depois dar continuidade no trabalho.
Dessas três coisas, a coragem realmente é a parte mais difícil, e quem não aguça a visão, quem não consegue enxergar não gera coragem, porque não viemos de fábrica com coragem, ao contrário, viemos de fábrica com medo.
O medo é feito para nos proteger desde da época das cavernas. Se o cara não tivesse medo, o tigre ia lá e matava ele. O medo está em uma área muito primitiva do nosso cérebro, e ao longo dos milhões de anos isso foi evoluindo. Mas o medo está lá para fazer um alerta para a nós, para nos dizer assim, “olha, não arrisca tudo, não faz loucura, não seja um aventureiro” o que é muito bom para empreendedorismo, muito bom. E para você não sair fazendo nada sem os famosos riscos calculados, porque o empreendedor que dá certo, é o cara que calcula risco, que se planeja.
Essa coragem geramos a partir de quê? Da ação. Quando nos colocamos em ação, em campo, conversa com quem já fez, estuda, se planeja, vamos jogando luz sobre esse medo, vamos diluindo esse medo.
E por que que a matéria na época falava que é a solução? Não é que é a única solução. Têm pessoas que descobrem que não querem de jeito nenhum, não tem perfil, não tem desejo, querem ser funcionário público e está tudo bem, não existe solução certo ou errado.
Mas, no momento atual do Brasil que falamos assim “tem 13 milhões de desempregados”, acho que é até um pouquinho mais já, toda hora aumenta esse número, vemos que, as empresas quando voltarem não vão contratar na mesma quantidade porque elas voltam mais eficientes.
Vemos a crise de uma Petrobras, que era uma grande empregadora, vemos crise em todos os setores, vemos o governo mudando todas as regras. Quando vemos isso tudo, falamos assim “poxa, não dá mais para eu me dar ao luxo”, para quem está desempregado e tem família para sustentar que talvez passe um ano, dois anos procurando alguma coisa, “não dá mais para eu me dar ao luxo de ficar só procurando, eu tenho que me desenvolver como empreendedor.” Porque é até uma questão de necessidade, de ter uma vida digna, de botar dinheiro em casa.
É isso que estamos falando. É difícil essa situação se resolver no curto prazo, então vá à luta meu filho, vá se desenvolver como empreendedor, porque está muito no nível das nossas crenças, do nosso sistema familiar educacional aquela sensação que não crescemos para empreender. É claro que você não nasceu, você não foi treinado para isso, você não foi criado para isso porque não temos essa cultura. Entende?
DANIEL: É, um modelo educacional é feito para não ter essa cultura, para ser mais uma peça da máquina, digamos assim.
CAROLINE: Exatamente. E para ir para o funcionalismo público agora, a grande maioria, é muito mais nesse sentido. É solução no sentido de cara, não vai ter tão cedo, como é que você vai preencher todas essas vagas de emprego.
O desemprego sempre foi um problema grave e ele está mais grave do que nunca. Então, no de olha para o lado, porque oportunidade para você empreender no seu bairro, na sua cidade sempre vai existir porque o mundo está cheio de problema.
E empreender é justamente isso, é você olhar os problemas que estão ali desatendidos e que as coisas estão ruins e a vida da população está ruim e falar assim “eu tenho expertise nisso. Posso juntar a frase famosa do Aristóteles “quando os meus talentos vêm ao encontro das necessidades do mundo, aí está a sua vocação.” Como é que eu junto os problemas que eu enxergo e que eu levanto quando eu estudo o mercado, como é que eu junto isso com os meus talentos e competências e habilidades?
DANIEL: Fantástico. Filosofia. Eu adoro, sou muito fã.
Outra matéria que você publicou também, a Exame que você participou, é 10 ideias de negócio baratos para trabalhar em casa, confira algumas sugestões de empreendimentos que podem ser administrados na própria residência e sem investir muito. E você falou sobre alimentação, é um excelente nicho, não é? Saúde está cada vez mais em alta e é necessário, é preciso.
CAROLINE: Não é nem nicho, é um mercado gigante.
DANIEL: Mercado, mercado.
CAROLINE: E é o que falei, se é um mercado fora da curva no Brasil, porque as pessoas têm esse culto ao corpo, mais em que vários outros países, porque as pessoas querem ficar saudáveis, querem ficar magras, bonitas, tanto é que você tem produtos na internet muito hipernichados dentro desse mercado, só para ficar com a barriga sarada.
Tem pessoas que são um nicho específico, que querem ter a barriga sarada, tem pessoas que não. E tem pessoas que não, que busca a questão da alimentação muito mais como estilo de vida, como saúde. Tem pessoas que buscam alimentação já de uma outra forma mais segmentada, ser vegetariano, ser vegano. É muito ramificado.
E aí que eu falo, a oportunidade é gigantesca porque você não precisa ter um produto só formatado, enlatado, uma coisa só. Não, você vai quebrando. Tem a Mamãe Sarada, que é também nessa área fitness, que estou até mudando um pouquinho de alimentação para fitness, no fundo é um mercado de emagrecimento que é muito grande, você tem tanto ramificação de fitness quanto de alimentação e, geralmente, quem procura um, procura outro, essas coisas se juntam. E aí tem esses programas como Mamãe Sarada, é um programa de fitness, desses de você perder a flacidez da barriga depois que a mãe tem o filho, totalmente focado nesse nicho de mães que acabaram de ter um filho, tem um público muito específico.
E para o off-line também as oportunidades são gigantescas. Eu poderia ficar aqui horas falando, mas alimentos especiais, alimentos sem lactose, essa mesma tendência de coisa orgânica, coisa com saúde, suco detox e não sei o que, não sei o que lá. Basta você passar uma manhã vendo na internet as matérias e os empreendedores que estão surgindo, com as coisas que estão surgindo e você vai ver a oportunidade gigantesca fora da internet, principalmente, até.
DANIEL: Realmente, é um universo gigante. Nós, eu e minha mulher, nós vimos esse final de semana o documentário Food Matters, que é bem famoso, mas eu nunca tinha visto e eu fiquei chato. Acho que fazem duas semanas, na verdade.
CAROLINE: ((risos)) Está vendo?
DANIEL: Nossa, eu estou chato agora com comida, demais assim. E ela já está louca, já falou “para, você pode tomar leite, você pode.” Porque realmente muda toda sua cabeça, fala como a nutrição, as vitaminas são os remédios, o remédio deve ser a vitamina e a vitamina deve ser o remédio. Muito bacana, realmente tem muito espaço para quem quer trabalhar nesse mercado.
E você também falou sobre aula e consultoria online que é o ramo que você atua e esse também é infinito, não é?
CAROLINE: É um mercado gigante, infinito porque está no início. Já está assim, não está tão no início porque eu peguei no início de 2014 e já tinha algumas pessoas no mercado fazendo em 2012, quando a realidade ainda das mídias sociais era outra, Facebook era tudo orgânico, se eu botava um post atingia milhões de pessoas.
Vem muita coisa mudando no sentindo de tráfego na internet. Facebook, hoje, é um modelo de negócio que você precisa investir algum dinheiro, mas ainda é muito pouco perto da mídia tradicional.
Ainda tem muito mercado e você pode fazer como falei, entrar no ramo de infoprodutos, porque é uma coisa que você empreende de casa, seja com infoproduto ou produto digital de conhecimento gravado, ou seja nesse formato que eu falei de pessoas dando coaching em grupo.
Agora mesmo eu estava fazendo coaching de uma cliente minha, que é cliente individual de coaching, eu estava fazendo sessões com ela, porque ela vai lançar um produto digital e eu estou ajudando. Ela é coaching de outras mães nessa área também de produtividade.
E o que ela faz? Ela trabalha de casa, largou também uma empresa que ela trabalhou 11 anos, e hoje ela consegue ser financeiramente produtiva trabalhando quatro horas por dia praticamente, porque de manhã ela fica com o filho, de tarde ela faz atendimentos via Skype, seja em grupo, ou seja individual e tem um blog que ela desenvolveu, que ela construiu lá o conteúdo, autoridade. Do blog vem a maioria das clientes e da audiência dela. Ela tem grupos de WhatsApp onde ela ensina, dá dicas, onde ela gera valor para essas pessoas. E dessa parte gratuita que o conteúdo faz tão bem, de educar as pessoas, inspirar as pessoas, entreter as pessoas.
Você falou aí “já mudou minha cabeça com um documentário.” Isso é o conteúdo, do conteúdo já te educou a ser diferente. Portanto, conteúdo tem uma força gigantesca, você faz isso e algumas pessoas da audiência do gratuito vira seus clientes. É um funil.
DANIEL: Perfeito. É exatamente o que você falou. Assim, vemos que está ficando um mercado mais maduro, então as faculdades há alguns anos já começa a ter aulas virtuais, aulas online, educação a distância. E vemos também que, na maioria dos cursos, há algum tempo atrás, muitos ainda hoje, tem uma taxa de desistência muito grande. A pessoa começa, mas ela não termina, não dá continuidade ou não, o modelo tradicional de aula, só que aplicado o universo digital.
CAROLINE: Sim.
DANIEL: E eu acho que o que você está fazendo tem muito a ver com o que estamos fazendo também. E eu estou muito inspirado no ((Seth Godin’s altMBA)), não sei se você chegou a dar uma olhada.
CAROLINE: Eu conheço o programa. Incrível.
DANIEL: Incrível. Dá muita vontade de fazer.
CAROLINE: Muita. ((risos))
DANIEL: É um valor considerável, acho que são 3 mil dólares o investimento. Mas o lançamento dele você vê é supersimples, mas é o ((Seth Godin’s)) também, não é?
CAROLINE: É o ((Seth Godin’s)). Não, o ((Seth Godin’s)) é a única pessoa assim… Gente, por favor, você que está nos ouvindo, assina a lista de e-mail dele. É a única lista de e-mail que manda e-mails todo dia e que eu não tenho coragem de descadastrar, mesmo que eu não leia.
DANIEL: Eu acho que eu leio, praticamente todos. Quando é muito grande eu não leio, quando eu tenho, uns cinco parágrafos, às vezes está aquela correria de manhã, mas é normalmente o primeiro e-mail do dia que eu leio.
CAROLINE: E nunca é grande, porque ele ainda se diferenciou dessa maneira, nesse formato.
DANIEL: É, quase todos são curtinhos, dois, três parágrafos.
CAROLINE: Às vezes é um parágrafo só.
DANIEL: E a fixa do programa é muito interessante porque ele fala exatamente isso.
Então, qual os problemas dos cursos online? Eles são a transposição de um curso normal, de uma faculdade, de uma escola, para o ambiente digital. E podemos fazer muito melhor. É um meio termo também entre a consultoria e o coaching virtual, que tem materiais que os alunos precisam completar e ele tem vários pontos que fazem com que as pessoas… A taxa de desistência acho que é de 2%. Então a média na internet, não sei de qual pesquisa, é uma taxa de 98% de desistência, ele conseguiu ter uma taxa de 98% de retenção. E está baseado em uns pontos muito bacanas, que é o que estamos tentando trazer.
E é bem o que você tem feito também, acho isso fantástico, que é um meio termo, não é só escalar, mas é escalar, não só com ética que é óbvio, mas realmente fazendo as pessoas terem resultado. Isso que mais importa e tenho certeza que seu programa proporciona.
CAROLINE: É, estar próximo e fazer um “overdelivery” que nós chamamos.
Eu já tenho clientes que já terminaram comigo há um tempão e que sempre estão voltando para pedir um conselho, alguma coisa. Na medida do possível, nós fazemos, vamos lá dar meio que aquela consultoria que se dá no inbox, no WhatsApp rapidinho. Por que que eu não vou fazer?
Agora eu lancei o Alquimia da Autoridade, só para você ter uma ideia, e não foi surpresa para mim, mas vários clientes meus do Empreenda-se compraram. Já foram clientes que estavam no webinário e falaram “não, eu vou comprar”, porque as pessoas já confiam em você, já conhecem seu trabalho, para elas é, inclusive, mais prático comprar de alguém que elas não tenham ainda que ficar com aquele medo de que se vai dar certo, se não vai dar certo. Certo?
DANIEL: Com certeza.
CAROLINE: Tem que aproveitar muito isso na internet. Dá para fazer um portfólio de produtos numa sequência, acompanhando a jornada do seu cliente ideal, que é a sua persona.
DANIEL: Perfeito. Faz parte de um funil de vendas, digamos assim, é um produto de entrada, depois você vai ter um produto maior, um coaching. Fantástico.
CAROLINE: Isso. Isso mesmo.
DANIEL: Outra matéria é o “9 passos para finalmente fazer um plano para o seu futuro negócio”, que você fala do BMG.
Qual que é a principal vantagem de ter um modelo de negócios, Carol? Que nós não focamos, temos até uma matéria falando sobre isso, mas nós não focamos muito nisso hoje, mas eu acredito que é superinteressante para nossa audiência ler o BMG. Você leu o livro?
CAROLINE: Li, eu li. Ele chega a ser um pouco complexo eu acho.
DANIEL: Muito. ((risos))
CAROLINE: De entender, em alguns momentos.
Então assim, nem é uma leitura que as pessoas gostam muito de fazer porque ela pode ser um pouco mais técnica, mas é impossível não usar a folha do modelo Canvas de negócio, porque é realmente perfeito e é muito validado.
Antes de lançar o livro e a metodologia, e ela é de domínio público, todo mundo pode usar, não tem direitos, nada disso. Os empreendedores que criaram acho que é a Alexander Osterwalder e Yves Pigncur.
Eles testaram isso em mais de 400 tipos de negócios, em lugares diferentes do mundo e depois que estava até validado, eles disponibilizaram, e isso é ensinado hoje em qualquer escola de negócio do mundo e também muito adaptado. Você pode fazer o Canvas de várias coisas, Canvas da produtividade, se você quiser.
Para o Alquimia da Autoridade eu fiz um Canvas de posicionamento usando as mesmas áreas, os mesmos blocos, só que trazendo mais para a finalidade de extrair dali uma visão para o seu posicionamento de imagem no mercado, e você pode fazer esse tipo de coisa.
Voltando, o que que é vantagem do modelo de negócio? É você olhar, uma visão 360 de forma holística para todas as premissas que ainda precisam ser validadas na prática em contato com o cliente, no campo ou com protótipo ou com mínimo produto viável, alguma coisa que você vai, antes de investir tudo que você tem para investir, validar isso na prática.
Para isso, você coloca de uma maneira muito simplificada, muito estratégica, ainda sem muito detalhamento, quais são as premissas desse modelo de negócio. Ou seja, quando a gente fala modelo é: de que maneira esse negócio vai gerar valor e capturar valor?
Portanto, onde eu gero valor no mercado, e como isso se transforma em receita? E aí você começa a colocar ali. Mas essa proposta de valor para esse segmento de clientes me traria quanto de forma estimada? Que receitas isso me traz e que custos isso me traz para esse negócio? Você começa a enxergar antes de você começar a fazer qualquer planilha detalhada, previsão de fluxo de caixa, plano de negócio de 50 páginas, que antigamente você tinha que falar até qual era a campanha de marketing que você ia fazer durante 12 meses.
DANIEL: E mídia, não é?
CAROLINE: E mídia. Ainda é válido você fazer o plano? É, mas depois que você valida suas idéias no mercado, principalmente valida se aquela dor existe no mercado que você está querendo atender com seu modelo de negócio, valida se os clientes estão dispostos a pagar por aquilo, se a dor é realmente uma dor intensa, uma dor que as pessoas estão enxergando o valor.
Muitas vezes temos uma ideia e falamos “ah, eu vou lançar isso aqui” e quando você vê, “sinto muito, as pessoas não estão precisando disso, elas não estão dispostas a pagar por isso.”
Para isso que serve o modelo Canvas, de botar numa folha tudo, partir para esse contato intensivo com os clientes antes de fazer um detalhamento de 50 páginas, que esse tipo de documento que é o antigo plano de negócio que você acha até no Sebrae, um bom modelo, pode baixar lá, para o empreendedor e pequeno microempresário.
Isso você usa mais para quê? Para conseguir um investimento, para conseguir um empréstimo no banco porque teu gerente vai te pedir, se tem um plano de negócios, e também para você apresentar para potenciais e investidores. Mas é um segundo passo, valide primeiro a sua dor e a sua proposta de valor.
DANIEL: Exatamente. Como você falou também, sem audiência tudo fica mais difícil. E até o nome do show Mídia, Não Marketing é um conceito que vemos do Brian Clark, Copyblogger, da (inint 42:36) Digital que somos superfã, usamos todas as ferramentas, enfim.
É exatamente o que você falou, tenha audiência para, a partir, você entender dores, entender necessidades e aí sim, ver qual proposta de valor, qual segmento de mercado que você vai atingir, e a partir daí você vai ter estrutura de custo, fluxo de caixa.
E tem várias outras matérias que você participou. Quais outras para eu poder linkar aqui no show?
CAROLINE: Eu acho que foi 5 erros do empreendedor iniciante, e tem uma terceira. Foram três matérias que os repórteres me ligaram. Essa do Business Model Canvas, essa dos 5 erros e essa dos tipos de negócio para trabalhar em casa.
Essas três são matérias da Exame mesmo, nacional, oficial e que eles ligam para algumas pessoas. E olha, uma prova de que a minha presença na internet e essa autoridade construída é que faz com que algum dia, você tem que ter paciência, mas tem que ter um trabalho consistente, um repórter da Exame use você como fonte, por exemplo, juntos com outros profissionais do mercado. E emplacou tão bem como fonte, que já me ligaram três vezes.
Você vê, não se consegue isso estando escondidinho, no off-line, porque eu conheço muito profissional competente, talentoso. E muita gente até vindo do mercado corporativo que quando vai para o mercado não consegue emplacar um negócio, porque não consegue gerar essa visibilidade para si próprio. E é com isso que eu ajudo muito no Alquimia da Autoridade, é como você colocar o seu trabalho na vitrine.
DANIEL: Maravilha. Perfeito.
Carol, Marketing Minds, foi um congresso fantástico, foi muito bacana mesmo, foram dois. Acertos, erros e dicas para quem vai fazer um congresso online, Carol.
CAROLINE: É, acertos, erros, dicas.
Olha, hoje em dia eu acho que tem que ter algum diferencial muito forte ou tem que ser supernichado, porque tem áreas que já são muito bem atendidas com excesso de conteúdo e outras não.
O que eu vejo dar muito certo, fazer um congresso desse, são algumas áreas que quase ninguém trabalha. Nicho mesmo, então é alguma coisa na área de Medicina, artesanato. Porque, quanto mais genérico for, menos as pessoas têm tempo hoje de participar e tem muita oferta de conteúdo e ele tem um modelo que é muito, muito trabalhoso, muito grandioso de você colocar no ar com qualidade e tudo, mas ele tem uma vantagem que ele te gera muita autoridade de primeira, com audiência que se inscreve pra participar e ele te gera uma lista de e-mails que é um ativo para você começar a se relacionar com essa audiência, entregar conteúdo para essa audiência, ver quais são as dores, fazer pesquisa, dores e necessidades, dessa audiência e aí sim, começar a gerar dinheiro. Porque um modelo de negócio em si de congresso, ele não é muito rentável, não para todos os nichos que eu quero falar, porque também é caro de produzir, mas ele tem um foco muito grande que é autoridade e a lista.
E para mim Daniel, foi muito tranquilo entrar sem a expectativa de fazer rios de dinheiro e eu até fiz lucros, bem lucro positivo nos dois, portanto, não foi deficitário. Por isso que é importante a gente definir nosso objetivo em tudo na vida. O objetivo sempre foi autoridade, prioritário. Isso eu consegui bastante.
DANIEL: E você pensa numa terceira edição?
CAROLINE: Para o momento que estamos vivendo hoje, não.
Eu acho que, como eu te falei, na época era muita novidade, muita inovação, quase não tinha. E hoje já temos muito mais oferta, muita gente tentando fazer de qualquer jeito.
Quando faz sem qualidade, com palestrante que não é palestrante de peso acho que banaliza um pouco. Mas eu acho que para alguns nichos faz sentido e talvez eu faria em formatos diferentes, como se fosse gravar uma série de entrevistas ao vivo, que nem você está fazendo aqui comigo, botar numa plataforma com vários especialistas, em uma determinada área, fazer uma coisa mais simples, sem aquela coisa de gravação, de edição. E disponibilizar isso para as pessoas como um bônus, isso virar um bônus.
É uma isca para as pessoas se inscreverem, uma isca digital e forma uma lista, depois ela vira um bônus para quem comprar área de membros ou para quem comprar um Alquimia da Autoridade, por exemplo, ganha todas aquelas entrevistas que não conseguiu assistir que eu fiz com os especialistas durante uma semana.
São ideias que eu tenho de coisas interessantes, uma evolução dos congressos que daria para fazer.
DANIEL: Realmente, tem muito congresso que está saindo aí que não tem qualidade, não vale a pena. Para fazer, tem que fazer bem feito.
CAROLINE: E é bem trabalhoso viu?
DANIEL: ((risos)). Imagino. Só para fazer as palestras já é um trabalho muito grande.
Você como palestrante para fazer algo bem-feito realmente, já dá trabalho, para organizar um congresso eu nunca fiz, mas eu imagino que deva ser algo muito trabalhoso.
Agora, um lançamento sim, é algo que deixa qualquer um louco, é bastante trabalhoso, e você faz lançamentos digitais, não é, Carol?
Você fez (inint 00:48:03) Forma de Lançamento do Érico ou você tem uma agência de lançamento como os nossos parceiros da (Neware)? Como que você faz hoje?
CAROLINE: Não, eu não tenho agência. Eu faço com o conhecimento mesmo que eu adquiri. Eu comprei na época o Fórmula, mas o congresso eu fiz, sinceramente, vou abrir o jogo, o Fórmula não estava nem aberto, eu consegui fazer por engenharia reversa mesmo.
DANIEL: O próprio livro, o layout já é bacana.
Eu comecei com o livro, li o livro, já comecei uma reversa em cima do livro, achei fantástico. Essa época eu estava morando no Estados Unidos, fiz lá no Estados Unidos, é online, mas eu fiz por lá o Product Launch Formula do Jeff Walker. Inclusive, eu encontrei ele em Denver agora no Colorado, no finalzinho do ano passado e foi muito bacana, conversei um pouquinho com ele, é um cara superhumilde, o produto do cara é fantástico. Vale a pena, fica uma dica aqui para quem não… vale a pena.
CAROLINE: É, eu acho assim, lançamentos, eles dão um upgrade gigante na sua notoriedade, na sua visibilidade. Mas são vários tipos de lançamento, não é fácil fazer um lançamento, você não deve começar sempre pelo mais complicado. É você realmente estudar, ter um conhecimento para não fazer bobagem, porque justamente, ele pode te queimar. Hoje na internet é uma faca de dois gumes, sempre. E acho que é que estudar muito. E depois, logo depois abri o Fórmula, eu comprei para conhecer toda a teoria, ainda não li o livro em inglês, porque na época eu comprei o Fórmula nacional.
E o que eu faço hoje, muito que eu já participo de grupo de Master Mind, eu já fiz mais de 10 lançamentos, então, entre externo e interno, semente, aquele que é só para a lista, congresso. Enfim, já tenho bastante prática. Inclusive, eu dou mentoria de lançamentos de produtos digitais, eu já tive duas turmas de mentoria.
Porque eu gosto muito da prática. Eu acho assim, já falei nenhum curso me ensinou tanto, quanto entrar em campo e entrar em contato com os meus clientes e errar.
O meu lema, quem me segue nas redes, sabe que é “mão na massa”, é a hashtag que eu coloco, “mão na massa.” Faço as pessoas perderem o medo de errar e aí o meu lado Coaching, de botar a mão na massa e usar esses lançamentos, sempre inovando, colocando seu jeito, sua cara. Eu não uso muita coisa dos lançamentos, muita coisa.
Assim, os tipos de meios é uma coisa que eu nunca usei, que nunca me identifiquei, eu sempre gostei de ter a minha forma de falar com minha audiência. A copy que é a escrita persuasiva, para mim é uma conversa. Para mim, é muito tranquilo eu chegar e escrever um e-mail e não ter que ficar pensando naquele monte de gatilhos mentais que você coloca.
Portanto, como tudo na vida, eu acho que você estudar a teoria da coisa, ver o que está dando certo no mercado ou o que está dando errado e colocar um pouco sua cara, sua autenticidade. Para mim, isso é fundamental.
DANIEL: Perfeito. Eu concordo 100% com você. Nós estamos vendo um boom de lançamentos e em sim tem um valor fantástico, mas é sempre bom balancear isso.
Carol, qual que é a principal coisa que você faz, que você sente que mais contribuiu para o seu sucesso?
CAROLINE: Eu acho que é a minha presença, que é bem intensa nas redes sociais e nos relacionamentos. Acho que são duas coisas que têm contribuído sim, porque eu conseguir ter essa presença, eu acho que traz tanta autoridade quanto a credibilidade, pois as pessoas estão sempre me vendo ali colocar a cara a tapa, gerando conteúdo e conversando com elas. Só de conversar, de entrar em empatia com as pessoas você já constrói essa credibilidade.
Outra coisa que me falam muito, é o diferencial da qualidade nas coisas que eu faço. Isso o pessoal fala muito “olha, me aproximei de você” ou “topei fazer um projeto com você” ou “eu já ouvi falar do seu nome porque dizem que você faz um trabalho na internet impecável, enquanto está todo mundo fazendo muita coisa do tipo, faz de qualquer jeito, feito melhor que o perfeito.” Isso é uma outra coisa que eu ouço muito, apesar de eu ser uma pessoa que estimula sempre aperfeiçoar depois, faz, entre em campo… Mas eu também não faço nada que tenha capacidade, assim, de estar imperfeito ao ponto de atrapalhar ou denegrir minha reputação e minha imagem. Então eu não faço, prefiro não fazer. Tem que achar esse equilíbrio, sabe, Daniel?
DANIEL: Exatamente.
CAROLINE: As pessoas têm que achar esse equilíbrio. Eu também não posso aperfeiçoar o que não existe, eu tenho que entrar em campo, lançar, colocar na rua e ir aperfeiçoando aos poucos. Isso é um ponto.
A outra coisa é não entrar nessa onda de tipo, feito melhor que o perfeito e faço de qualquer jeito. Por quê? Porque o mercado está mais profissional, ele está mais profissional a cada dica, em uma velocidade absurda, se você for mais um fazendo porcaria não vai ter visibilidade, não vai chamar a atenção das pessoas. É o que eu acho.
Portanto, se prepare. Acho que para tudo é uma questão de preparação de estudar, de saber o que está fazendo, de se aproximar das pessoas certas, e essa coisa dos relacionamentos, porque eu sou incapaz de não responder as pessoas. Relacionamento, ele gera uma credibilidade enorme.
DANIEL: Legal. Perfeito. Exatamente, o balanço. E aí você está no Youtube, no Instagram, no Periscope, está por todos os lados. Qual que é a estratégia de mídia que você sente que mais funciona para o seu negócio hoje?
CAROLINE: Olha, não estou tão esticada assim. Por quê? Porque vamos testando até por obrigação. Eu também ensino Marketing Digital, vou mais um pouco além, uma obrigação a mais de testar as coisas.
Eu quero deixar bem claro que as pessoas não precisam estar em tudo e não devem, porque elas vão tentar fazer tudo e não vão conseguir, melhor ter foco e fazer com consistência.
Periscope eu fiz por seis meses, mas eu saí do Periscope. Meu foco sempre foi o Instagram, que eu gosto.
Eu também dou essa dica, primeiro, onde sua audiência está? Esse é o principal, pergunte, estude a persona, faz a Bíblia do Personagem para saber qual é a mídia que ele mais gosta de interagir. Essa você tem que dominar, entrar para destruir.
E a outra coisa é afinidade sua para começar, porque senão você fica procrastinando, empurrando com a barriga e fala assim, “mas eu não sou boa disso, eu não sei nada disso.” Pega uma que você tenha já uma habilidade natural.
Eu sempre gostei, eu cresci mais no Instagram e lógico, Facebook é impossível não ter, até porque as Fanpages hoje que você precisa para fazer anúncio.
E o Youtube eu comecei bem depois e eu estou muito longe do que eu quero ainda fazer no Youtube, muito. Justamente porque eu não tenho condições de dar foco em tudo ao mesmo tempo. Eu acho que podemos querer tudo, mas não precisamos querer tudo ao mesmo tempo.
DANIEL: Prefeito. Esse balanço que é o grande desafio. Onde você vê que está o futuro do empreendedorismo digital?
CAROLINE: Ai meu Deus do céu! ((risos))
DANIEL: Para dar um pouco mais de direcionamento, nós gostaríamos de entender isso é…
CAROLINE: Tem tantas coisas que eu tenho lido e que eu tenho visto e acompanhado. Me fala, me dá aí o que você quer saber exatamente.
DANIEL: Exatamente. O que é que você tem lido e acompanhado. Porque sabemos que ok, já está tudo para o (shifting 56:00) digital, não só o marketing tradicional que você veio disso, e hoje, é uma autoridade na internet. Mas, para onde você vê que está indo o Marketing Digital que a gente já vê que bom, ok, é conteúdo, é mídia. E que detalhes ou dicas você conseguiria dar nesse sentido para nossa audiência?
CAROLINE: O empreendedorismo digital mesmo, esse no sentido de ter um produto digital e ter vendas online. Vamos separar aqui. E-commerce é um negócio digital, mas é um outro business, é um outro bicho.
O empreendedorismo digital, da forma como ele está conhecido hoje, que é você ter esses infoprodutos que é o que explode lá fora e que os gringos, inclusive, estão chegando aqui de forma intensa. Não sei se você está acompanhando na sua Timeline, todo dia eu vejo uma publicidade de um gringo novo.
DANIEL: Até o (inint 00:56:58) está publicando em português agora.
CAROLINE: Exatamente. Por quê? Porque para eles é um mercado gigante, fértil e muito menos concorrido.
Esse empreendedorismo digital, que são os infoprodutos, o que eu estou vendo mesmo é assim, conteúdo sempre, não vai deixar de ser tendência.
Uma coisa que é cada vez mais nítida são os Lives, tudo que é ao vivo tem uma capacidade de gerar autoridade, repercussão, audiência mais rápido. Isso é gritante. Consumo de vídeos cada vez mais, nem se fala, é mais didático, a pessoa absorve mais e também gera mais autoridade.
Outra tendência muito grande, esses webinários automatizados, que é você começar a escalar sem perder o contato, essa coisa mais humana, mais pessoal.
Que é justamente o que eu estava falando, do híbrido, encontrar caminhos para você dar mais escala sem perder a presença da pessoa que está por trás daquele produto, porque é essa empatia que faz as pessoas comprarem, elas gostarem mais de você do que do outro. Essa também é uma tendência forte que está vindo com tudo.
E outra coisa, o nome do jogo é funil, você ter produtos cada vez mais dentro de um funil de vendas todo automatizado, gerando venda recorrente, recorrência. Antes falava-se muito em lançamento, hoje você vê até quem fazia lançamento que é uma coisa que é do Jeff Walker e do Érico que é muito esgotante, você ainda vê isso muito forte, mas você vê muito mais produtores que até focavam em lançamento migrando para modelo de negócio de recorrência, o que a gente chama de funil perpétuo.
Que é o que todo mundo quer. No fundo o que que nós queremos? Queremos mais tempo na vida, queremos mais dinheiro na vida, seja para nós, para ajudar ou pela nossa família e para ajudar mais os outros e para ter um estilo de vida que gostaríamos. Todo mundo merece, todo mundo precisa focar nisso também. E queremos tempo, dinheiro, e que essas duas coisas juntas se chamam o quê? Qualidade de vida.
Não adianta você estar na internet e estar dependendo só de um negócio que exige um esforço às vezes sobre-humano. Fazer um lançamento muitas vezes é um esforço muito grande, quando aquilo não gera o dinheiro, o caixa para você passar um ano, que nem todo mundo consegue, você tem que fazer várias no ano e é realmente exaustivo.
O que fica é a questão do perpétuo que é você vender menos, mas vender todo dia. Acho que o mantra é esse, como é que eu faço para vender todo dia algum produto? E é o que eu estou justamente migrando, tanto é que eu criei o Alquimia da Autoridade que é um produto perpétuo para me gerar vendas todo dia.
E o meu marido também fez um e-book que é um produto perpétuo. Você pode ter desde um produto de 39 reais, que no caso do meu marido e até eu que é de 997 reais o meu curso que é muito completo, um curso de marketing digital bem completo.
É isso. Acho que falei algumas tendências aí para você.
DANIEL: Com certeza, Carol. Com certeza.
Para encerrarmos. Seu marido Luiz Henrique Coutinho, publicitário renomado lançou um e-book, bateu um bloqueio criativo, que é voltado para criativos de publicidade e propaganda. Conta um pouquinho sobre o e-book, você falou que ele custa 39 reais, pode ser adquirido em qual endereço?
CAROLINE: luizcoutinho.com.br.
DANIEL: A gente coloca. Não tem problema, a gente coloca aqui nas notas do show.
CAROLINE: Porque o luiscoutinho.com.br você vai encontrar o site dele que, além de ser publicitário, é um fotógrafo incrível que sempre foi o hobby dele. Ele é diretor de arte de publicidade, foi diretor de criação de grandes agências. Estamos no Nordeste hoje, ele fez um trabalho muito grande, trazendo premiação para uma agência aqui do Nordeste.
Ele justamente criou esse método de desenvolver equipes criativas para fugir desse bloqueio criativo na hora de criar as campanhas as publicitárias e tudo. E o método deu muito certo, já foi testado na prática, tanto é que trouxe, inclusive, premiações para nós, para a agência.
Apesar de ser uma agência ser pequena, numa cidade pequena que ganhou uma grande projeção, por quê? Porque saiu daquela criaçãozinha ali do dia a dia, do varejo que muitas vezes é só o que você consegue entregar e fazer em uma cidade pequena ou cidades menores. E com esse processo do bloqueio criativo elevou muito o nível de criatividade e de produtividade das equipes. E aí, para escalar isso, para levar isso para mais pessoas foi criado esse processo, foi todo colocado com muitos vídeos de exemplos, com muitos links. Tem até um canal no Youtube fechado só com os vídeos que ele coloca de exemplos das campanhas dentro do e-book, e tem mais cinco checklists que são bônus, que ele dá junto com o e-book que custa 39 reais. E esse processo está todo mapeado, detalhado nesse e-book e vale muito a pena, o conteúdo é maravilhoso.
DANIEL: Que bacana Carol, muito obrigado. Nós vamos colocar o link nas notas do show também e um e-mail para nossa audiência poder conferir o e-book.
Carol, gostaria de agradecer imensamente a sua presença, foi uma conversa muito bacana. Eu gostaria de pedir para você deixar seus contatos e onde que as pessoas podem te achar na internet.
CAROLINE: Acabei de achar o link aqui, não sei se preciso falar, mas pages.luizcoutinho.com.br/ebookbloqueiocriativo. Se você digitar “e-book bloqueio criativo” no Google é capaz que ele venha, eu espero, porque acabamos de laçar. Mas é essa página pages.luizcoutinho.com.br/ebookbloqueiocriativo está lá o vídeo dele, está lá a página de vendas com os detalhes.
Os meus contatos são: carolinecaracas.com.br. O meu Instagram você vai me encontrar em duas contas que é Caroline Caracas Marketing que é a maior conta que acho que tem quase 90 mil seguidores, e tem a minha pessoal, é a menor que tem uns quase 30. E eu estou tentando agora justamente para não me esticar demais, eu que estou vendo como eu levo a minha audiência do pessoal para ficar só no Caroline Caracas Marketing que é o maior, mas eu estou no Instagram todo dia com muito conteúdo. A Fanpage é Caroline Caracas Coaching. E o meu canal do Youtube, se você digitar “Caroline Caracas” você vai me achar, porque a URL não é Caroline Caracas, acho que é Marketing Minds Brasil, acho que é isso que foi no início do canal, eu ainda usava mais esse branding.
É isso, eu estou aí, basicamente Youtube, Instagram, Facebook e o meu site onde você pode baixar o livro que eu falei aqui, o Empreenda-se, Transição de Empregado a Empreendedor, tem mais de três e-books lá, você pode baixar de graça. Coloca o seu nome para entrar na minha lista de e-mails e a partir de então você poder receber todas as novidades e conhecer o alquimiadaautoridade.com.br que é o meu novo lançamento. É muita URL, perdão, Daniel.
DANIEL: Imagina, que isso, é ótimo que é bastante conteúdo. E para quem está nos ouvindo, é conteúdo de qualidade, a Carol é uma profissional renomada no mercado, uma autoridade.
Você que ouviu a gente, muito obrigado pela audiência. Carol, muito obrigado pela sua participação, foi uma conversa fantástica, eu espero que a gente possa repetir a dose em breve.
CAROLINE: Opa! Estamos aqui. Beijão para a galera que nos ouviu aí, muito honrada de estar sendo convidada também, eu que agradeço.
DANIEL: Obrigado, Carol. Um abraço e beijos.
CAROLINE: Beijo, Dani.
Daniel Z. Chohfi
Daniel Zollinger Chohfi é empresário, publicitário, e ajuda empreendedores a construírem seus negócios com a internet.
Há mais de 15 anos no mercado, já foi dono de agências de marketing digital no Brasil, morou nos EUA, e é editor-chefe do Vitamina Publicitária, eleito como um dos melhores blogs de marketing pela Hubspot. Recentemente foi destaque na Copyblogger, considerada a bíblia do marketing de conteúdo pela VentureBeat.
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9 Comments
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Realmente muito boa essa entrevista, abriu minha mente já que sou muito novata nessa área, showw !!!
Obrigado Lucia, a Carol é fera!
Conteúdo de qualidade, vai ajudar muito quem precisa de um horizonte para iniciar seu negócio digital. Parabéns
Obrigado Carolina!
Com certeza uma entrevista clara e objetiva. Parabéns! Para ter um negócio sempre temos que ter conteúdo, entender a audiência, organizar a agenda, estudar muito e ter um posicionamento do seu negócio. Isto é bem claro para o negócio físico e com o negócio virtual pela internet não é diferente.
Ótimo conteúdo muito bacana
Obrigado Ramóm!
otimo conteúdo, obrigado por compartilhar.
Obrigado Sheyla!