Oferecer ao público mensagens e anúncios que são do seu total interesse, poupando-o de propagandas indesejáveis, que causam repulsa.
O princípio do neuromarketing é o mesmo do marketing de conteúdo: divulgar conhecimento, algo que seja relevante ao consumidor, que traga uma boa experiência de consumo através da análise de seu comportamento.
Desde 2002, o Neuromarketing trouxe descobertas fantásticas para o mundo da comunicação. Através de tecnologias avançadas, pode-se investigar o comportamento do consumidor, ao ver uma marca ou produto e analisar qual impacto esta mensagem gerou em seu inconsciente.
As ferramentas neurocientificas possibilitam uma nova compreensão, verdadeira e comprovada do comportamento do consumidor. Elas são capazes de, por exemplo, determinar se sua campanha vai gerar desejo, repulsa ou ainda aumentar a possibilidade da compra por impulso.
É possível descobrir de fato o que causa o sentimento negativo por um produto, imagem ou frase. Com estas respostas, a empresa conseguirá levantar quais são os assuntos que chamam a atenção de seus consumidores e quais não darão bons resultados.
Saiba agora algumas descobertas do neuromarketing que podem auxiliar na construção do seu planejamento de marketing de conteúdo.
- Nosso cérebro segue uma zona lógica e por isso gosta que contem histórias. Ou seja, está comprovada a eficácia de contar a trajetória de sua empresa, como seu produto ou serviço pode mudar a vida das pessoas, como foi o processo de lançamento de uma nova campanha. Cada vez mais é necessário envolver seu cliente, fazê-lo sentir-se parte da construção de algo importante de sua empresa.
- Gostamos de simplicidade. O simples atrai nosso cérebro. Quando inserimos informações demais e deixamos a mensagem com muitos elementos, confundimos o leitor, que precisa de agilidade na compreensão e velocidade para entender o recado.
- O cérebro feminino se atrai pela socialização. Se o seu público-alvo são as mulheres, pode ter certeza que estas se sentirão mais atraídas ao notarem que estão envolvidas, fazendo parte do contexto da empresa. Se vender cosméticos, por exemplo, pode-se criar ambientes perfeitos para experimentarem e reconhecerem-se como únicas e especiais.
- Imagens de pessoas atraem nosso cérebro. Humanizar campanhas e posts são excelentes estratégias para prender a atenção de seus consumidores. Se seu produto principal é software, algo específico e técnico, inclua imagens e textos que mostrem pessoas, que ajudem seu público a sentirem-se próximo de seu negócio, deixando um pouco de lado a máquina que é o computador para evidenciar a inteligência e importância da pessoa que está por trás disso.
- IMPORTANTE: o cérebro prefere imagens à esquerda e palavras ou números à direita (podemos perceber esta “tendência” nas propagandas e conteúdos publicados atualmente).
Percebemos então o quanto é importante avaliar o comportamento de nosso público. Caso você não possua verba ou disponibilidade para contratar este tipo de tecnologia que o neuromarketing oferece, analise com mais profundidade o que as redes sociais nos fornecem.
O monitoramento dos resultados de cada post; a análise da audiência; quais assuntos foram bem aceitos e quais não tiveram uma boa repercussão; quantos comentários, likes e compartilhamentos cada mensagem teve; qual o comportamento do seu público em cada rede, são algumas questões que podemos verificar constantemente e aprender sempre sobre os hábitos e preferências de quem realmente faz a diferença em sua empresa: os novos e já existentes clientes.
Foto do cérebro via Shutterstock.
Tatiana
Graduada em Publicidade e Propaganda, com MBA em Marketing. Trabalha desde de 2002 com comunicação, com foco em criação de conteúdo online, redação publicitária, atendimento e vendas. É Gestora de Relacionamento na mLabs. Contato: [email protected]
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