Hoje mesmo você já efetuou, está efetuando ou efetuará uma busca/pesquisa/consulta no oráculo mundial da internet.

Existem outras ferramentas como Yahoo e Bing – só pra citar as principais concorrentes – mas nenhuma delas é tão utilizada quanto o Google.

O Share of Mind também se deve aos outros serviços oferecidos como o Maps, Street View, Tradutor, Notícias, GMail, Imagen, Youtube etc etc. O Google+ aparece, mesmo bem de longe, como a única ameaça ao soberano Facebook.

Em Maio o Chrome chegou a ultrapassar por cerca de uma semana o Internet Explorer como o navegador mais utilizado em todo o mundo.

Todos conhecem o poder de inovação da companhia fundada num projeto de faculdade de dois alunos de Stanford que virou empresa no final dos anos 90. Mas a grande maioria dos usuários não faz idéia de como uma das maiores empresas do mundo ganha dinheiro.

E é aí que entram Adwords e Adsense.

O primeiro é uma solução de publicidade para os anunciantes que querem ser vistos: nas pesquisas que você ou eu fazemos em nosso dia a dia por meio das palavras-chave em um leilão qualitativo definido por lances e posições em que o anúncio é exibido; em sites que disponibilizam espaço para propaganda; no próprio Youtube por meio de anúncios de texto na parte inferior da tela, ou até mesmo com vídeos promovidos.

O segundo é para editores – blogs e sites – que por sua vez querem disponibilizar espaço para veicular anúncios de texto/imagem/vídeo e ganhar comissões por isso.

Tudo por meio de links patrocinados.

E o que rege essa dinâmica é o CPC: Custo Por Clique – do inglês PPC, Pay Per Click – quanto se paga por clique em cada anúncio.

Só no primeiro trimestre de 2012 os lucros chegaram a US$ 2,89 bilhões, alta de 61% em relação ao mesmo período de 2011. E o CPC médio caiu em 12%. Os bilhões vêm principalmente do modelo de negócios de links patrocinados – publicidade aliada a tecnologia, cada vez mais próxima de saber quem é e o que faz o consumidor.

Anunciantes aparecem para o público que está efetivamente procurando o que eles têm a oferecer.

Alguma sugestão para os concorrentes direto do Google?

A fome e a vontade de comer. Mais detalhes? Procure Google no Google 😀

Autor / Repórter Convidado: Bruno Figueiredo