Com o aumento no acesso das redes sociais, muitas empresas buscaram em suas agências de publicidade soluções para divulgação de seus produtos e serviços. Os ramos são os mais diversos, vão de pequenas lojas até milionárias multinacionais querendo aproveitar tudo que o essas redes podem oferecer.

Apesar de a primeira vista o benefício gratuito pode ser usado em qualquer empresa, nem sempre o tipo de público que a empresa foca está nas redes sociais ou ainda quando está não pode acessa-las durante o horário de trabalho por políticas de bloqueio na sua empresa. Isso acaba causando problemas quando a empresa não aceita que a agência sugira para ele meios “tradicionais” de divulgação como a mala direta, outdoor, email marketing.

O fato das redes sociais serem um local de mídia gratuita e que com um pequeno sorteio consegue-se mais de mil seguidores ou fãs, transforma páginas lotadas de pessoas sem interesse no portfólio de produtos da empresa, enquanto uma simples mala direta focada em quem realmente interessa provavelmente traria uma clientela muito mais interessante.

É difícil falar sobre ramos que não funcionam em redes sociais sem conhecer a fundo o que a empresa vende, mas sem dúvida o ramo mais afetado por essa propaganda em mídia errada é o das empresas que vendem produtos ou serviços para outras empresas. Uma distribuidora de alimentos, por exemplo, ganharia muito mais fazendo uma mala direta específica para donos de pequenos mercados e padarias do que criando uma fan page no facebook para sortear um kit de produtos que ela distribui.

Segundo o site DigitalBuzz(www.digitalbuzzblog.com) os números de 2011 indicavam que 48% dos usuários do facebook tinham entre 18 e 34 anos, ou seja, a chance de alcançar gerentes e diretores de empresas ( em média com mais de 40 anos ) passa a ser bastante reduzida.

O dever de toda agência de publicidade é oferecer serviços focados ao público da empresa, justificando seja por meio de pesquisas, exemplos ou cases de sucesso o porque da escolha da mídia. Quando a empresa percebe que a agência oferece embasamento para sua proposta, na maioria das vezes acaba aceitando e descobrindo depois, quando vierem os resultados, que era mesmo a melhor opção.