O print que ilustra esse post é de um amigo de faculdade, alguém que eu julgava conhecer. Depois de ler isso e ficar estarrecida, fiquei pensando sobre como as pessoas conseguem perder seus “filtros sociais” nas redes sociais.
Antes de seguirmos com esse texto, talvez seja necessário explicar a gravidade da afirmação. Distinguir pessoas entre bem e mal educadas por seu nível sociocultural é preconceito. Não, isso não é opinião, é preconceito. Todo mundo pensa coisas horríveis o tempo todo, mas nossos filtros sociais fazem com que elas não sejam compartilhadas.
Expor preconceitos no ambiente profissional, por exemplo, poderia ter conseqüências catastróficas. Por que o pudor de dizer isso no trabalho, mas numa rede social, onde a frase infeliz pode ser comentada e divulgada por milhares de pessoas, isso parece aceitável?
Impressiona o fato de como pessoas tidas como bem informadas, são capazes de não apenas fazer, mas expor comentários como esse. E o pior, sem ver nada de errado nisso. Lembro dos integrantes da “polícia da social media”, reclamando da orkutização das redes sociais com seus GIFs animados. E preconceito, pode?
Ao mesmo tempo em que são ferramentas para engajar pessoas em causas nobres e divulgar iniciativas bacanas, as redes sociais também podem ser tristes retratos do pior das pessoas. Alguns podem dizer que a opção de bloquear está ai para ser usada, mas, e na vida real, seremos coniventes? Os preconceitos não podem ser tolerados, nem on e nem offline.
Autor: Poka Nascimento ( Tatiana )