Ao contrário do que muitos pensam, inclusão digital não é só colocar pessoas na frente de computadores ou conectá-las a internet. Inclusão digital tem a ver com cidadania.
Muito além do que ensinar a operar a ferramenta computador, incluir digitalmente é dar oportunidade para que pessoas antes sem acesso a essas tecnologias possam fazer uso delas de modo a se desenvolverem e gerando benéficos para mais pessoas.
E muita coisa está sendo feita nesse sentido no Brasil. Aqui, a inclusão digital avança acima da média mundial. De acordo com um estudo feito em 161 países e divulgado em julho desde ano, o Brasil aparece em 72º no ranking, com 51,25% da população considerada incluída digitalmente. A média global é de 49,1%.
O que parece ter impulsionado esses número é o acesso cada vez maior aos celulares. Tanto os aparelhos quanto os planos de internet 3G estão cada vez mais acessíveis e isso é fácil de perceber em uma observação simples da população de baixa renda. Todos têm celulares e a maioria está conectada.
Muitos especialistas já apostam que o celular será, em pouco tempo, a porta de entrada para muitas pessoas na internet, que farão seu primeiro acesso por meio de um smartphone. E com todos esses índices favoráveis, por que será que as empresas parecem ainda não ter enxergado isso?
Essa conversa já está ficando antiga, mas o fato é que há milhares de novos consumidores conectados, ansiosos para consumir. Investir em apps e conteúdo online ainda parece ser um campo promissor e pouco explorado.
Autora: Poka Nascimento ( Tatiana )