Alguns podem dizer que a peça tem que falar por si, mas ninguém escapa da defesa pro cliente. Todo mundo que trabalha ou trabalhou em agência já passou por isso. Esse é um momento delicado, a conceitualização da sua criação pode virar uma viagem na maionese se não for bem embasada.
Quando você precisa explicar demais uma coisa é porque ela não está tão boa assim. Por outro lado, se não há embasamento, processo e conceito, demonstra que a criação foi pobre.
Alguns profissionais são muito criativos, conseguem desenvolver um brainstorm bacana com a equipe, colocar os conceitos todos na peça, mas na hora de apresentar… Amarelam! Por isso, meu amigo, mais do que ser criativo, você precisa ser também um bom orador, ter persuasão e passar segurança sobre o seu trabalho.
Só criatividade não basta, por isso suas criações tem que estar bem embasadas. Daí a importância de você ter conteúdo. Os filmes que você viu, coisas que leu, conversas que teve, bons conceitos podem vir de todo o lugar.
Ouvi a frase do título uma vez e acho que ela resume bem o que eu quero passar aqui: “É melhor criar uma peça bem entendida do que uma bem explicada”. Pire na criação, mas embase bem suas idéias para depois não ter que ficar se explicando demais pro cliente.