Muito tem se falado sobre a geração Z, esperta, conectada, já nasceu navegando e vai dominar o mundo. Mas como será a relação desses jovens com a escola?
De corto modo, a geração Z está sendo superestimada, como se o fato de nasceram em meio às novas tecnologias já os fizessem superiores às demais gerações. Não se trata de qual geração é melhor ou mais esperta, mas o fato é que todos precisam de educação formal e ela vem da escola.
Temos dois pontos de vista bem distintos: os que acham que as redes sociais e as tecnologias só têm a agregar para a escola e os que acreditam que essas ferramentas dispersam o aluno.
Uma coisa é fato: o mundo mudou, os alunos mudaram e a escola precisa mudar também. O aluno tem acesso a tudo que precisa na internet, de qualquer lugar e qualquer hora, e os educadores precisam aprender a lidar com isso.
Os profissionais da educação, assustados com tantas novidades, carentes de orientação, embora conscientes do dever de formar seus alunos, não sabem como fazê-lo.
É comum o conflito de gerações: ideias contrárias e pensamentos diferentes. Com essa divergência de comportamentos, esses grupos heterogêneos exercitam a tolerância e a adaptação.
Uma das tarefas mais difíceis é aceitar as diversidades de cada um e tratá-los tendo isso em vista. O professor não deve apenas tomar o celular do aluno que estava navegando na aula, ele deve descobrir uma forma de utilizar isso a seu favor.
Autora: Poka Nascimento