Pra quem olha é bonito, mas e pra quem VIVE? De sonhos, arte, poesia, liberdade e desapego.
DESAPEGO, imagine você sem facebook, sem celular, sem energia elétrica, qualquer um de nós surtaria, mas pra esses cara é questão de ideal, e não é qualquer um que tem peito de encarar a rua por ideologia, dormir ao relento tendo a ‘casa’ na mochila e o pé na estrada.

Mas quem são eles? Como vivem? Em que acreditam?
Pra gente é fácil olhar pra quem não tem endereço, com certo olhar de repúdio, mas como eles olham pra gente?

Eles não julgam.

O filme “Malucos de estrada: a reconfiguração do movimento hippie no Brasil” é uma iniciativa inédita que busca esclarecer a sociedade acerca da riqueza deste universo cultural e colocar em discussão o atual processo de repressão que os artesãos vêm sofrendo.
A urgência de proteção a essa cultura que esta ameaçada pela repressão e pelo preconceito, a luta para a igualdade entre diferentes cosmovisões, e a aceitação do outro, como igual e diferente, potencializando o bem estar coletivo, valorizando o “maluco de estrada” como expressão cultural brasileira.

Neste projeto não houve a busca de financiamentos de leis de incentivo ou de parcerias com empresas privadas, pelo fato de se tratar de um assunto inédito o que implica na ausência de matérias reconhecidos que sirvam de referencia e legitimidade, o projeto é uma quebra de paradigmas e a veiculação do projeto a com o apoio de uma marca é repudiado por seus

Defendendo este como um documentário independente que tenha a liberdade de expressar vários assuntos e pontos de vista sem amarras institucionais ou de interesses de mercado. Além disso, o financiamento colaborativo por si só cria uma movimentação importante em torno da temática, suscitando desde já a reflexão sobre o tema.

 

Ficha Técnica:

Realização Coletivo Beleza da Margem

Direção: Rafael Lage
Produção: Cyro Almeida
Ass. de produção: Ariane Soares
Câmera: Barnabé, Douglas Resende, Gustavo Policarpo, Moacir Gaspar, Wesley Hudson
Edição de som: Nelson Pombo
Edição de imagem: Flávio Charchar

Trilha sonora:

Ricardo Mira – Além das Aparências
Ponto de Equilíbrio – Só quero o que é meu

Primeiro documentário, lançado em 2011 e visto por mais de 200 mil pessoas: “A criminalização do artista – como se fabricam marginais em nosso país”

 

Se acostumou a achar lindas as luzes da cidade e esqueceu que o céu era estrelado, anos depois foi aos poucos reconhecendo a lua e o quão sufocante era a selva de cimento, foi perdendo a vontade de respirar..

 

-“Então me da um real tia pra eu comprar uma pinga, porque essa cidade acabou de perder um artista e ganhar um mendigo”.

 

 

Para contribuir: mobilizefb.com/malucosdeestrada
Contato: [email protected]
Site: belezadamargem.com