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De acordo com o The Wall Street Journal, Mark Zuckerberg está planejando mais uma: o Facebook Jobs. Será uma ferramenta que irá agregar vagas de emprego postadas por terceiros, como consultorias e empresas. O agregador criará um banco de dados em que será possível pesquisar oportunidades de trabalho.

Já existem aplicativos voltados para colocação profissional dentro do Facebook, como BranchOut e GlassDoor. Mas a ideia não é descartar essas ferramentas, mas usá-las como parceiras para formar uma solução de recrutamento social ainda mais abrangente.

Muitos já estão dizendo do risco que o LinkedIn sofre com a ameaça do Facebook Jobs. Será mesmo? Os números de fato impressionam, são mais de 900 milhões de usuários ativos mensais do Facebook contra apenas 150 milhões do Linkedin.

Devemos pensar em como será a recepção dos usuários ao Facebook Jobs. A análise que faço é de que, pelo menos no Brasil, os usuários não gostam de misturar redes sociais pessoais e profissionais. A prova disso pode ser vista todos os dias, com as fotos se sunga na praia e reclamações do chefe que são postadas no Facebook. E há algo de errado nisso? Não! O usuário não quer misturar trabalho e diversão (pelo menos não nas redes sociais).

Por mais que se saiba que muitos recrutadores bisbilhotam os perfis de Facebook e Twitter dos candidatos (e que isso pesa na decisão de contratação), as pessoas parecem não se importar. E realmente, as redes sociais perderiam muito da graça que têm se todo mundo ficasse se podando.

Na minha humilde opinião, o sucesso do LinkedIn se deve justamente por ser o ambiente ~sério~, seu currículo e portfólio online, enquanto as demais redes são os locais pra coisas menos formais. Ou será mesmo que vida pessoal e profissional estão, cada vez mais, se tornando uma coisa só?

Autora: Poka Nascimento