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Você, amigo publicitário, já parou pra pensar onde, atualmente, se encontra o público do seu cliente? Salvo exceções, a resposta mais ouvida será, com certeza, o Facebook. Vejam bem: eu disse o Facebook e não outra rede/mídia social.

Uma vez, pra encontrar alguém, você procurava no Google. Hoje, antes de qualquer coisa, você procura no Facebook. É como se a pessoa que opta por não ter Facebook, não exista. Louco, né? Nessa busca desenfreada, as empresas “instalam-se” no Facebook para estar mais próximas de seu (futuro) consumidor e acreditam que estar lá seja o suficiente. Grande engano.

As empresas entendem que, nos dias de hoje, estar perto do público-alvo é necessário e, em certa medida, admitem que o Facebook tornou-se um canal importante para o relacionamento com consumidores e para divulgação de produtos e serviços. No entanto, na prática, não o incluem e nem o tratam como tal. O planejamento engloba TV, rádio, jornais e qualquer coisa para o Facebook. Esse, além de um erro, também pode ser a porta para um problema.

É preciso pensar o Facebook nas empresas. É preciso planejá-lo, estruturá-lo e cuidá-lo. Seus objetivos devem estar presentes em suas postagens. A começar pela forma que se “entra” nessa rede social. As empresas devem criar páginas e não perfis. É discurso pronto (apesar de ignorado) o fato de que qualquer heavy user do Facebook NÃO está preparado para gerenciar a presença de seu negócio nessa rede. Assim como sua empresa precisa de uma boa agência para criar seus materiais gráficos, a página no Facebook da sua empresa também precisa de uma equipe de analistas de redes sociais para geri-la. Se você entender a importância de tudo isso, conseguirá encontrar uma agência com uma boa equipe de analistas.

Você precisa alinhar conteúdo institucional, de venda e prospecção, com os desejos, anseios e gostos do seu público, o qual “quer comprar, mas não quer que você faça a venda”. Eu me arriscaria a dizer que é muito mais complicado estar no Facebook do que em qualquer outra mídia. Isso porque, nas outras mídias, seu consumidor é passivo, só recebe a informação. Se ele não gostar, ele, a princípio, não tem como exteriorizar esse sentimento. No Facebook, é muito diferente. Seu consumidor está ali, pronto para interagir, sugerir, criticar, elogiar sua presença. Ele está de olho no que você diz (e também no que você quis dizer).

Anota essa dica: é preferível não estar no Facebook do que simplesmente estar e não alimentá-lo constantemente. Se seu consumidor curtiu a página de sua empresa é porque ele quer mais. Ele é insaciável. Ele sempre espera além do que você já ofereceu. E, você, sua empresa e sua agência precisam estar prontos para não somente satisfazer, mas superar as expectativas de cada consumidor.

Não, você não precisa ser o próximo Mark Zuckerberg. Você só precisa repensar sua presença online, conhecer as ferramentas que a rede social oferece e, acima de tudo, ter uma equipe preparada e com conhecimento para que sua empresa não somente esteja no Facebook, mas que faça dele uma porta de entrada para grandes e bons negócios.

Imagem do Facebook com cafezinho via Shutterstock.


Michele

Redatora publicitária, gerente de pauta e leitora assiduamente assídua. Graduada em Letras, mas amante e aprendiz da Publicidade e, principalmente, de Marketing de Conteúdo. Entre em contato no Facebook.

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