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Com a Copa do Mundo cada vez mais próxima, os estádios brasileiros estão cada vez mais modernos e ficando equivalentes aos gigantes na Europa. E com arenas de grande porte, é muito comum elas terem seus nomes associados a marcas, os famosos “Naming Rights”.

“Naming Rights” é a prática da concessão de direitos de nome que empresas donas de algum estabelecimento de espetáculos culturais e/ou esportivos dá o nome para uma marca ou produto.

No Brasil, esta prática começou fora do esporte, com o Credicard Hall em São Paulo, criado em setembro de 1999. Já no esporte a primeira arena a adotar esta prática foi a Arena da Baixada em Curitiba, batizada em 2005 como Kyocera Arena.

Diversos dos novos estádios brasileiros, criados para o mundial, estão adotando esta prática. O estádio do Bahia, a famosa Fonte Nova, depois de sua reinauguração, o Grupo Petrópolis, segundo maior do setor cervejeiro no país e maior companhia 100% brasileira de bebidas, firmou um contrato deste porte associando a marca Itaipava ao estádio, sendo batizado de Itaipava Arena Fonte Nova.

A empresa fechou um acordo no valor de R$ 10 milhões por ano, durante 10 anos, e além do nome, o contrato concede as marcas da empresa o direito de comercializar produtos com exclusividade em todos os bares e restaurantes do estabelecimento.

Outro estádio com um contrato de “Naming Rights” firmado é a nova Arena do Palmeiras. A seguradora Allianz, a construtora WTorre (responsável pela construção do estádio), o Palmeiras e a AEG (responsável pelos futuros eventos do local), firmaram parceira para a colocar o nome da seguradora no estádio.

A Allianz já possui diversos acordos de naming rights pelo mundo, como a Allianz Arena em Munique.

Foto da patente via Shutterstock.


Felipe

Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo e Técnico em Administração de Empresas pela ETEc Lauro Gomes, atua desde 2010 no mercado digital.

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