Cada ramo de negócio, norteado pelo seu público-alvo, tem uma linguagem específica. Você não fala para os adolescentes da mesma forma que fala para proprietários de grandes empresas; assim como você não fala com sua mãe da mesma maneira que fala com seu irmão mais novo. A menos que você seja mal-educado. Ou rebelde.
Discussões familiares à parte, a cada novo cliente que se ganha, é preciso um estudo minucioso sobre ele: seu ramo, suas expectativas, suas ações atuais, seus objetivos. É um tempo precioso e imprescindível para acertar com o cliente e para o cliente do seu cliente. Afinal, é por resultados para o cliente do cliente que a agência deve trabalhar.
Para atingir, de forma eficaz, cada público, a agência, em consonância com a empresa, precisa conhecer o consumidor final. O primeiro passo pode ser, por exemplo, uma pesquisa in loco desse nicho: quais os gostos, as necessidades, os anseios dessas pessoas. Depois, é preciso saber como falar com eles: é aqui que o bicho pega.
Se o público-alvo do seu negócio são médicos que possuem clínicas, você vai selecionar seu conteúdo e linguagem. Ela precisa ser mais séria, mas também humana. Se o público, por outro lado, for escritórios de contabilidade, você vai poder abusar de terminologias técnicas. No entanto, se seu público for constituído por mães, meu caro, tacale o pau na emoção.
Quanto mais você se aproximar do público, maiores (e infinitas) serão as chances de você obter bons resultados. E quando falo em linguagem, não me limito, aqui, em falar do texto, mas também da imagem, das cores; ou seja, da comunicação como um todo. Porque, vamos combinar: de nada adianta seu texto ser da hora, mas a sua imagem destoar completamente dele.
Reitero o que disse anteriormente: só é possível saber a linguagem do consumidor final se, no começo, você se debruçar incansavelmente sobre o ramo de negócio da empresa. No fim das contas, tudo se resume a planejar, executar, rever. Incansável e infinitamente. Porque você pode até saber o que quer falar, mas se você não souber como falar, meu amigo, você não terá bons resultados.
Reúna-se com sua equipe, seu cliente, trace o perfil dos consumidores, vá até eles, pergunte, questione, saiba, fale com eles: só assim – e trabalhando constantemente nisso – você conhecerá, abordará e trará resultados eficazes para o cliente (e para a sua agência também).
Imagem das mulheres conversando via Shutterstock.
Michele
Redatora publicitária, gerente de pauta e leitora assiduamente assídua. Graduada em Letras, mas amante e aprendiz da Publicidade e, principalmente, de Marketing de Conteúdo. Entre em contato no Facebook.