Você sabe como os grandes designers freelancers conseguem os melhores clientes? Como eles criaram autoridade e se diferenciam para conseguir os trabalhos e viver com propósito, liberdade e fazendo o que amam?

Recursos

Destaques

  • Marketing tradicional não funciona mais. Faça marketing de conteúdo.
  • Use conteúdo para ter um negócio criativo de sucesso.
  • Você não precisa ser um designer freelancer super talentoso, mas deve saber fazer negócio para viver da sua arte.
  • Normalmente, se o freelancer é muito criativo, não é bom de negócio. Mas se você realmente quer viver da sua arte, precisa aprender a atrair clientes, vender e fidelizar.
  • O segredo é criar autoridade com conteúdo.
  • Como designer freelancer, pense como uma empresa de mídia, um canal de TV, uma série do Netflix.
  • Não dependa apenas do seu portfólio para atrair clientes. Crie conteúdo.
  • Vire uma referência no seu mercado, na sua cidade ou especialidade. Crie conteúdo e seja uma autoridade.
  • Não adianta mais apenas ter um portfólio, você precisa criar um centro de ensino em direção a seus serviços. Crie conteúdo como texto, áudio ou vídeo e compartilhe o que você sabe.
  • Compartilhe seu conhecimento na internet como designer freelancer.
  • Como designer freelancer, use mídia, não marketing, para atrair clientes.
  • O primeiro conteúdo que você publica é o mais difícil. Clicar no botão publicar é o primeiro passo de uma mudança no seu negócio como designer freelancer ou criativo empreendedor.
  • Criar conteúdo é uma arte, mas também uma ciência.
  • Seu conteúdo é que vai posicionar você como autoridade para fechar a venda.
  • Crie um conteúdo em que o leitor atinja a sua meta ou resolva o seu problema. Se você realmente o ajudar, ele vai precisar de mais serviços.
  • Se seu conteúdo não for aberto, não vai ser lido. Não tenha medo de criar conteúdo persuasivo.

Transcrição

Meu nome é Daniel Zollinger Chohfi, sou um dos responsáveis pelo Vitamina Publicitária, um blog referência e formador de opinião no Brasil há mais de 8 anos, e por um bom tempo anos eu lutei pra criar um negócio que juntasse criatividade, design e inovação.

Eu descobri o marketing de conteúdo e ele foi o ponto de virada da minha vida como designer, empreendedor e criativo.

Hoje o Vitamina tem mais de 16 mil usuários, 265 mil seguidores nas mídias sociais e é o lugar onde eu finalmente consegui juntar criatividade com negócio.

Eu não sou um mega Designer Freelancer super talentoso, mas aprendi na prática como transformar a minha criatividade negócio. E é isso que eu gostaria de ensinar aqui nessa aula hoje pra você.

Normalmente se a pessoa é boa de criatividade, de design, não é boa e não gosta de negócio. Mas se você realmente quer viver da sua arte, não pode ser um artista faminto, e precisa aprender as técnicas para criar um negócio bem sucedido, sem perder a sua criatividade e continuar fazendo o que ama. E o mais legal é que essas técnicas estão cada vez mais próximas a mídia, ao design e criatividade, que é o que a gente gosta.

Por isso você que é um designer freelancer, um criativo empreendedor, pode finalmente ter o seu negócio com seus clientes de uma forma mais humana ao invés de fria e calculista como era o mundo dos negócios.

Nesse vídeo a gente vai falar como viver bem como um criativo empreendedor, atrair clientes e vender mais, e como viver a vida que você imaginou quando começou a trabalhar como freelancer.

Vamos falar sobre como conseguir grandes projetos, melhorar o relacionamento com seus clientes e construir uma jornada criativa para conseguir trabalhos que paguem mensalidades e gerem uma renda estável pra você.

Se você quer viver com liberdade, seja como um freelancer ou criar seu produto ou curso próprio, ou busca uma comunidade de pessoas com pensamentos parecidos, fica comigo até o final desse vídeo.

Você vai aprender tudo isso, além de como criar um portfólio melhor, e ter a estratégia certa para alinhar design, tecnologia e conteúdo.

Com um bom investimento, fica fácil conquistar a atenção das pessoas e ter mais clientes.

O desafio é superar a frustração e vencer o cansaço de se sentir sobrecarregado para atrair clientes sem poder investir em anúncios, seja no Google ou nas mídias sociais.

Desde os freelancers que estão começando, até os que tem décadas de experiência com marketing e comunicação, ficam sobrecarregados quando precisam desperdiçar tempo escrevendo propostas que os clientes não aceitam, negociar preço e gerenciar os problemas no meio dos projetos.

Desde pagamentos atrasados e a inadimplência, prazos perdidos, e não saber como precificar. Não recebe o que vale. Relacionamento com clientes. Renda variável. Não conseguir atrair bons clientes e fazer a sua arte com o seu melhor trabalho.

Não conseguir automatizar os processos e o negócio, se sente sozinho, não sentir confiança nas comunidades que participa, não sabe onde pedir ajuda além do Google. Faltam mentores, falta alguém pra ajudar. Provavelmente você não tem mais retorno e alcance com as mídias sociais.

É muita informação. O choque de conteúdo atingiu todo mundo, e a pergunta mais importante é:

Em quem você pode confiar para aprender a ser um designer freelancer ou empreendedor criativo de sucesso?

Minha História

Eu sempre gostei de desenhar e escrever.

Quando era criança, tive a sorte de ter uma computador em casa naquela época. Brincava no Paint Brush, e comecei a criar sites quando não existiam programas para criar sites. A gente abria o bloco de notas, e tinha que escrever HTML e CSS.

Quando outras tecnologias começaram a surgir, meu irmão que é um gênio da computação, trabalha hoje em dia na Microsoft em Seattle, me ajudava a criar sites em Flash, e eu acabei me especializando em Flash e Photoshop.

Com 13 anos comecei a entregar panfletos de uma vidraçaria do meu bairro em São Paulo. Com 15 eu vendia produtos no mercado livre, e já me diferenciava usando uma boa imagem dos produtos e um bom atendimento.

Com 17 eu entrei como vendedor de roupas em uma loja. Com 18 entrei na faculdade de direito mas mudei pra propaganda e marketing quando eu descobri que isso que era uma faculdade de criação.

E mudei de emprego pra assistente de marketing em um e-commerce no Shopping Morumbi. Trabalhei 2 anos no site, campanhas de e-mail marketing, banners, e tudo relacionado a design, marketing e tecnologia.

Quando sai do e-commerce, mesmo com 19 anos já tinha muita experiência prática e abri minha primeira agência de marketing digital com um amigo.

Desenvolvemos muitos sites, identidades visuais, sistemas, criamos até uma startup que cobrava os clientes por minuto de desenvolvimento.

Meu irmão estudava na faculdade federal de São Carlos na época, e eu contratava os colegas da classe dele pra trabalhar meio período, e chegamos a ter várias pessoas trabalhando ao mesmo tempo em vários projetos.

Crescemos, e fechamos uma parceria pra abrir um escritório em São Paulo no Pacaembu. Era uma mansão linda, com vários escritórios de advogados que um conhecido tinha me apresentado.

A gente fechou uma parceria de mais de 10 sites e diversos outros serviços, algo em torno de R$50 mil reais de criação e desenvolvimento na época, em troca do aluguel do escritório e da assessoria jurídica e contábil. Parecia uma parceria perfeita, e a agência finalmente ia estourar no mercado.

Só que os advogados, mais espertos do que eu, contrataram nosso funcionário pelas costas, que mudou todas as senhas dos projeto, e deram a volta na gente. Cancelaram os serviços, expulsaram a gente do escritório e ficaram com todos os sites e serviços sem pagar 1 real.

Além de entender a importância de um bom contrato, foi aí que a gente começou a entender que era preciso mais do que saber fazer o seu trabalho bem feito, era preciso estratégia.

Mesmo assim a gente acabou fechando outros projetos que os clientes resolviam não pagar no meio, e a burocracia pra entrar na justiça e processar o cliente não valia a pena.

Teve um caso que a gente fez um site para um dos maiores times de futebol do Brasil, e o time simplesmente resolveu não pagar a agência que intermediava o contrato, e eles não pagaram a gente. Eu tenho até hoje o CD com as identidades visuais abertas em todos os formatos possíveis, e se eu não fosse o meu time do coração, dava pra fazer muita brincadeira com esses arquivos.

Outros clientes que não pagavam também na época fizeram a gente migrar de site pra outros tipos de projetos que davam menos problemas.

Em um outro caso de um projeto grande, mais de 6 meses de desenvolvimento, o cliente que enrolava demais todo pagamento, não queria pagar a última parcela de jeito nenhum. Sabe quando você vê que o cliente vai nos restaurantes mais caros, tem aquele carrão do ano, mas na hora de te pagar ele tá duro e quer deixar pra depois?

Nesse caso a gente acabou tirando o site do ar, e o pagamento foi feito no dia seguinte.

Mas o gasto energético que você tem nesses casos simplesmente não vale a pena.

Tinha que ter um jeito melhor.

Tive diversas sociedades, empreendimentos e equipes, mas eu não conseguia fazer o negócio decolar. Durante cinco anos, eu vivi o “dilema da pequena agencia de marketing digital”.

Era manhã de uma segunda-feira, e o telefone tocou. Do outro lado da linha, um colega da universidade de propaganda e marketing tinha uma proposta.

Daniel, estou vendendo meu blog, o Vitamina Publicitária. Quer comprar?”

Naquela época, o Vitamina era um blog bem conhecido que tinha uma audiência de milhares de profissionais de marketing e comunicação. Era a oportunidade perfeita para a agência alcançar clientes potenciais e conseguir novos negócios.

Quanto?” – Perguntei.

O investimento valia o valor. Eu e meu sócio compramos o blog e as redes sociais, e começamos a anunciar os nossos serviços.

Conseguimos mais clientes, só que mesmo com mais de 60 mil visitas por mês, era apenas mais uma empresa anunciando.

Mais uma empresa usando da publicidade tradicional para conseguir mais clientes. Tentando falar mais alto, tentando gritar melhor.

Nosso negócio não decolou e a agência quebrou.

Mas, além de dezenas de milhares de seguidores nas mídias sociais, eu ganhei uma experiência que valia muito mais do que alguns novos clientes.

Eu entendi porque o marketing tradicional não funciona mais. Eu tinha descoberto o marketing de conteúdo.

E foi aí que eu comecei a estudar blogs, aprendi a importância do conteúdo pra ter um negócio Criativo de sucesso, e construí um negócio sustentável de consultoria em conjunto com o Vitamina.

Fui morar na Califórnia, em Berkeley nos Estados Unidos, conheci a cultura do Vale do Silício e trouxe isso pros meus clientes.

Foi nessa época que eu fiz o Product Launch Formula do Jeff Walker, conhecido aqui no Brasil como a Fórmula de Lançamento, e lancei o meu primeiro curso, o Segredo das Mídias Sociais.

Voltei a morar no Brasil, e com os cursos e um serviço que dava muito mais resultado, lotei a minha agenda e consegui focar a minha consultoria pra 1 só cliente fixo, e expandi os meus serviços de design.

Hoje a gente faz toda a área de design, marketing, comunicação e tecnologia. Mais do que só o design ou site, fazemos a consultoria de CRM, vídeo, conteúdo e 95% dos clientes potenciais da empresa vem da internet. A gente aprendeu a fazer na prática, implementa no cliente, e ensina no Vitamina.

Fui convidado para ser destaque na Copyblogger, eleita pela VentureBeat como a bíblia do marketing de conteúdo, fui um estudo de caso no Digital Commerce Institute, e viajo pra trazer o que eu aprendo nos eventos sobre conteúdo, marketing, comunicação, design e tecnologia para os leitores, membros e assinantes do Vitamina Publicitária.

Também lançamos o Marketing Master, o nosso primeiro programa de consultoria para profissionais de marketing.

Eu não sou um mega designer freelancer super talentoso, mas aprendi na prática a parte do Freelancer, como fazer negócio. É isso que você precisa aprender. Normalmente se a pessoa é boa de arte, de design, não é boa de negócio. Não gosta de negócio. Mas se você realmente quer viver da sua arte, você precisa aprender a fazer negócio, a atrair clientes e vender. E hoje existem técnicas pra isso. E o mais legal é que essas técnicas estão cada vez mais próximas a mídia, ao design e conteúdo. Sim, marketing de conteúdo é última estratégia de marketing que sobrou.

Por isso agora você que é um Designer Freelancer, um Criativo empreendedor, pode finalmente ter o seu negócio com seus clientes de uma forma mais humana ao invés de fria e calculista como era o mundo dos negócios.

Como Criar Autoridade para ser um Designer Freelancer de Sucesso

Você sabe que precisa aprender uma maneira melhor de conseguir bons clientes como designer freelancer.

Por isso você vai aprender os fundamentos para construir autoridade, e criar o relacionamento e a confiança para atrair, vender e fidelizar com a ajuda da internet, sem perder tempo e dinheiro lutando para achar o caminho ideal, ou cometendo erros desnecessários.

O segredo é criar autoridade com conteúdo. Virar uma referência no seu mercado, na sua indústria, na sua cidade, na sua especialidade ou no que você quiser ser uma autoridade. Não adianta mais criar só um portfólio, você precisa criar um centro de ensino em direção a seus serviços. Na prática, você precisa criar conteúdo como texto, áudio ou vídeo, e compartilhar o que você sabe.

E enquanto as mídias sociais são os lugares ideais para compartilhar conteúdo, você também precisa trazer as pessoas para a sua propriedade de mídia e evitar cair nas armadilhas das mídias sociais. Quem investiu no Orkut, perdeu aquela audiência. Quem investiu pra ganhar seguidores no Facebook, agora precisa pagar pra atingir seus próprios seguidores. As pessoas que investiram no Snapchat tão tentando migrar a sua audiência para o Instagram. E aí, você vai depender de uma rede sociais, ou vai criar a sua própria audiência?

Nesse vídeo você vai aprender como criar conteúdo com uma metodologia simples e eficaz porque é feito para o seu cliente ideal.

O primeiro passo entender que você realmente precisa de clientes, porque sem cliente, não há venda. E sem venda, você não tem um negócio.

É cada vez mais difícil vender através das estratégias tradicionais.

E as estratégias de venda tradicionais são fundamentadas na mercadologia, mais conhecida como marketing.

E como elas não estão mais funcionando tão bem como antes, aos freelancers precisam fazer diferente, principalmente porque não tem uma verba disponível pra anunciar.

Em 1700 as primeiras revistas foram impressas, foi o início do marketing, quando as empresas começaram a veicular anúncios nas revistas, mesmo ele sendo considerado uma ciência só por volta de 1950.

Se nessa época os comerciantes tivessem percebido que era mais inteligente ser o dono da revista ao invés de anunciar nas publicações dos outros o marketing teria tomado outro rumo.

As empresas demoraram, mas começaram a perceber era possível ser dono da revista, e além de não pagar para anunciar, ter total controle sob o meio de comunicação e vender mais. Assim você pode construir uma audiência e educar as pessoas em direção a seus produtos e serviços.

Exemplos de designers freelancers e criativos empreendedores de sucesso

Rafal Tomal

Um designer freelancer que fez e continua fazendo isso é o Rafal Tomal. Nascido na Polônia, atualmente, ele é o lead designer da Rainmaker Digital, a empresa de marketing digital que eu mais admiro e mais aprendi. Eles são os donos da Copyblogger, da Rainmaker Platform, que é a tecnologia do site do Vitamina e todo o nosso e-mail marketing, automação de marketing, landins page, sistemas e inclusive um dos responsáveis pelo design do Vitamina.

O Rafal não conseguiu esse cargo na Rainmaker atoa. Ele conseguiu essa exposição porque, claro, além de ser um excelente designer e webdesigner, publica conteúdo. O Rafal compartilha o conhecimento dele na internet.

Rafal foi destaque na Forbes, The Next Web e muitas outras publicações. Já trabalhou com pessoas como Joe Pulitzi, fundador do Content Marketing Institute, Darren Rowse do Problogger.net, Brian Garder, fundador do StudioPress.com, o framework para WordPress mais usado no mundo, Jay Baer, Neil Patel e muitos outros profissionais.

Ele ainda trabalha como designer freelancer, além de ser lead designer de uma das melhores empresas de marketing.

Walter Mattos

O Walter Mattos é um bom exemplo da comunidade brasileira. Designer, palestrante, autor, produtor de conteúdo com mais de 50 mil seguidores nas mídias sociais e forte presença no Youtube, Walter prova que produzir conteúdo é uma das melhores formas de ser reconhecido como autoridade e conseguir bons clientes.

Bruno Ávila

Nosso parceiro Bruno Ávila é outro ótima referência que usa conteúdo para gerar autoridade e conseguir bons clientes. Como webdesigner, com 15 anos começou sua carreira e hoje tem mais de dezenas de milhares de seguidores nas mídias sociais, um show que bomba no Youtube, e é uma referência no mercado.

Exemplos de empresas que usam marketing de conteúdo na prática

Vamos ver alguns outros exemplos:

Marvel

São vários outros exemplos de pessoas que começaram como designers freelancers ou empreendedores criativos e transformaram seus negócios criando conteúdo. E não só designers, empresas em que também fazem marketing de conteúdo são pioneiras e dominam os seus mercado.

Você sabia que a Marvel, a criadora de quadrinhos como X-Men, Homem-Aranha e Capitão América, estava indo a falência há 20 anos atrás?

Na década de 90, a Marvel tinha a propriedade intelectual dos seus personagens, mas não tinha uma audiência para vender. A solução foi criar grandes comerciais para vender os seus quadrinhos, video-games, camisetas, bonecos, brinquedos e outros produtos.

Mas como eles criaram grandes comerciais, sem dinheiro? Licenciando os seus personagens para grandes estúdios de Hollywood, que criaram comerciais de duas horas, também conhecidos como filmes, a Marvel foi vendida para a Disney em 2009 por 4.2 bilhões de dólares.

A Marvel ficou só com uma parte do lucro das super-produções, mas criou um negócio bilionário sem dinheiro, e sem risco, através de uma estratégia de mídia, não marketing.

John Deere

Em 1895, a John Deere, deu início às estratégias de marketing de conteúdo. Como empresa líder no segmento de máquinas agrícolas, publicou a primeira edição da revista “The Furrow”, sobre agricultura. Eles perceberam que a melhor estratégia era criar uma audiência de pessoas interessadas no assunto, que também poderiam precisar de tratores, e consequentemente comprar seus produtos.

Deu certo, e a revista continua em circulação até hoje, fazendo da John Deere uma das pioneiras ao usar mídia para construir uma marca e um negócio próspero com marketing de conteúdo.

Veja esses exemplos, e como você também deve publicar conteúdo que ajuda o seu tipo ideal de cliente e atingir as metas que ele tem, e assim ver você como uma autoridade no seu mercado. Quando você encontra o equilíbrio entre o que o seu cliente ideal quer ver e ouvir, e o que você entende e gosta de publicar, os clientes vem até você naturalmente.

Olha esse exemplo que legal.

Michelin

Em 1900, a empresa de pneus Michelin criou o “Guia Michelin” que oferecia dicas de manutenção veicular para motoristas. Também funcionou, e a Michelin é uma das principais fabricantes de pneus do mundo. Atualmente o Guia Michelin cobre 28 países em 4 continentes e tem mais de 45 mil anunciantes no mundo que precisam anunciar no Guia porque não tem as suas próprias audiências.

P&G

Na década de 30, uma empresa que vendia detergentes teve um grande problema.

Ela não conseguia mais atingir as donas de casa que compravam os seus produtos durante a recessão econômica nos Estados Unidos. Por isso criaram uma novela, e colocaram os seus produtos dentro das histórias. Eram as donas de casa usando seus detergentes, sabões e produtos similares.

Além dessa empresa ser a marca anunciante, ela também criou o programa, ao invés de anunciar nos que já existiam.

Dessa forma essa empresa saiu da crise, vendeu e revolucionou mercados. Essa empresa era a Procter & Gamble, a famosa P&G, que é hoje uma das maiores anunciantes do mundo. Só que para começar, eles tiveram que ser os dois, tanto o anunciante, como o produtor de mídia.

Por isso que as novelas nos Estados Unidos são chamadas de soap operas, que traduzidas literalmente para o português, seriam óperas de sabão.

Foi assim a P&G criou as novelas.

Em 1952 a Procter & Gamble Produções mudou a sua novela do rádio para a televisão, e o termo “novela”, virou o mercado de televisão mais lucrativo do mundo.

Tudo isso porque começaram patrocinadas por fabricantes de sabão, com o objetivo de atrair clientes com mídia, não marketing. Eles entenderam porque mídia era tão importante, mesmo em uma época sem internet, ou televisão. Eles atingiram e convenceram o seu público-alvo com a nova tecnologia disponível na época, o rádio.

E se o rádio ajudou a P&G a 80 anos atrás, imagine o que a internet pode fazer por você hoje.

E muitos outros exemplos a gente poderia passar aqui, como desde a Gabriela Pugliesi que começou como musa fitness no Instagram, a 37 Signals que criou o Basecamp e conseguiu uma audiência com um simples blog, Silvio Santos que usava música para vender produtos nos intervalos comerciais lá na Balsa do Rio de Janeiro até o Dr. Ray com o programa Dr. Hollywood que ajudava ele a conseguir clientes.

Hoje você consegue fazer isso para uma audiência pequena, no seu canal na internet, sem nem precisar gravar vídeo. Você consegue fazer isso só com texto, e bons artigos sobre o que você sabe e gosta de fazer vão ajudar você a se tornar uma referência, criar autoridade e conseguir bons clientes.

Essa estratégia também pode ser o seu caso, se assim você quiser. Quando um designer freelancer ou criativo empreendedor têm uma audiência, é possível atrair, vender e fidelizar clientes. Quando você depende de quem tem a audiência, é preciso anunciar, o que é cada vez mais caro e gera menos resultado.

Com mídia, não marketing, o cliente vem em primeiro lugar. O desejo e a necessidade dele constrói a sua marca. É ele quem diz o que precisa de você, tanto como serviço, pra você saber no que se especializar, como no conteúdo, pra você saber o que publicar.

Mídia, não marketing, é uma maneira melhor de atrair clientes.

E agora você tem a internet à sua disposição, que ajuda os designers freelancers e criativos empreendedores a serem autoridades, de uma forma mais simples, fácil e barata. É assim que pioneiros fizeram antigamente, e como designers e criativos referência fazem hoje em dia.

Mas como fazer isso na prática?

O principal problema que os designers freelancers passam é achar que com um ótimo portfólio eles vão conseguir viver a vida dos sonhos. E quem já tem mais experiência sabe que o segredo não é construir um ótimo portfólio, mas sim se tornar uma autoridade.

E a forma mais simples de se tornar uma autoridade atualmente é criar um centro de ensino e aprendizado em direção a seus serviços.

É publicar conteúdo na internet.

Eu sigo um método muito simples que eu gosto de chamar de Conteúdo Cruzado.

Pode ser que você já tenha visto o que eu vou te ensinar aqui, mas eu aposto com você que nunca da mesma forma como eu vou te ensinar, então fica até o final.

A maioria do que eu aprendi não veio da minha faculdade de propaganda e marketing mas sim da prática. Mais do que convencer, você deve educar os clientes em direção a seus produtos e serviços.

E você vai fazer isso com conteúdo.

O primeiro conteúdo que você publica é o mais difícil de todos. Clicar no botão publicar, ou enviar, é o primeiro passo de toda uma mudança no seu negócio como designer freelancer ou criativo empreendedor.

O passo mais importante que eu dei em toda a minha carreira foi comprar o Vitamina Publicitária. E depois, começar a publicar conteúdo.

A gente vai fazer isso junte em 3 passos:

  1. Defina seu Cliente Ideal
  2. Crie seu Planejamento de Conteúdo
  3. Produza e publicar o Conteúdo

Primeiro Passo: Defina seu Cliente Ideal

O primeiro passo é entender exatamente quem você quer como cliente.

E pra isso você deve começar com um mapa de empatia ou personagem comprador. Muita gente começa com a buyer persona, ou personagem comprador, e por isso a gente usa um mix dos dois. Qualquer entendimento que você tenha sobre o seu cliente vai ajudar.

O mapa de empatia é uma ferramenta visual que ajuda a mapear o que seu cliente ideal, ou seja, aquela pessoa que você realmente quer servir, quer trabalhar com e vai ter aquela sinergia pra trabalhar junto:

  • Sente
  • Pensa
  • Faz
  • Ouve
  • Além de seus desejos, necessidade e dores.

É com esse mapeamento que você vai criar conteúdo.

Vamos usar um exemplo de um designer freelancer que vende identidades visuais. Olha o mapa de empatia fictício que a gente criou. O nome do nosso cliente ideal que a gente deu é Mario.

Vamos usar o Mario, precisa de uma identidade visual para a sua empresa. Mario é fotografo, e escolhemos fotografia porque é um segmento que a gente gostou de trabalhar, por exemplo. Selecionamos uma pessoa de fotografia porque as empresas de fotografia tem uma boa sinergia com a gente, diferente, por exemplo, de uma empresa de contabilidade. Com certeza você também tem mais sinergia com algum tipo específico de pessoa, de cliente ideal, de mercado que você quer atingir. Não fica só no mercado que você quer servir, mas vai além e documenta exatamente o tipo de pessoa que você quer servir.

Vamos supor que você já tenha trabalhado com algumas empresas de fotografia e o resultado sempre foi bacana, nunca atrasaram pagamentos, são jovens e descolados, fáceis de trabalhar, não ficam brigando por preço e confiam no seu serviço. Por isso selecionamos este tipo de cliente como o nosso cliente ideal aqui, ok?

A primeira coisa que a gente fez aqui foi dar um nome para o nosso cliente ideal. Você pode usar Mario porque já teve um cliente chamado Mario, por exemplo, que teve um relacionamento legal e que te lembra de boas experiências de trabalho.

A segunda coisa que a gente fez foi adicionar uma foto para o Mario. Uma foto é importante porque uma imagem vale mais do que mil palavras. Quando você olhar para o seu cliente ideal, deve ver uma pessoa com quem você quer trabalhar, e conseguir entender o máximo de peculiaridades que ele vai gostar de ver no seu conteúdo, na sua marca. Achei essa foto aqui em um banco de imagens chamado thestocks.im.

A próxima coisa que a gente vai fazer é completar o documento. Aqui a gente colocou algumas palavras-chave que nos ajudam a ver rapidamente o que o Mario gosta, como fotografia, cinematografia, criação e edição de vídeo, Photoshop, Lightroom e viagem.

Selecionamos depois uma frase que resume o Mario, uma frase que ele gosta de ler e se identifica. A frase é

“A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.” Gérard Castello Lopes

Depois adicionamos a idade, profissão, família, localização e diversos outros detalhes. Ao final desse vídeo você vai ter o link para fazer o download desse documento e criar o seu próprio.

Adicionamos detalhes sobre a personalidade, valores, principais habilidades, canais preferidos e outros detalhes.

Mas a principal informação que você precisa adicionar tem haver com os sentimentos do seu cliente ideal. O ser humano é um ser sentimental, muito mais do que racional, então é aqui que você quer atingir. Complete as necessidades, desejos, dores, e o que seu cliente ideal está pensando, sentindo, vendo, fazendo e ouvindo.

É aqui que os seus conteúdos vão nascer.

Segundo Passo: Crie seu Planejamento de Conteúdo

Depois de iniciar o seu planejamento com o mapa de empatia e o personagem comprador, você já tem uma visão geral de seu cliente ideal e um conhecimento fundamental sobre ele para criar conteúdos que vão atrair, vender e fidelizar clientes.

O próximo passo é criar o seu planejamento de conteúdo. Faça o download da ficha de exercícios no final desse vídeo e complete-a seguindo nosso exemplo.

Por exemplo, no mapeamento a gente falou que o Mario quer viver bem como fotógrafo. Por isso um conteúdo que podemos criar é “Como Viver Bem Como Fotógrafo”, ou “10 Dicas para Viver Bem Como Fotógrafo”.

Outro ponto que levantamos é que Mario quer criar grandes vídeos para seus clientes. Dessa forma podemos produzir um artigo “As 5 Principais Técnicas para Criar Vídeos para Clientes”.

E assim por diante com os outros pontos do mapa de empatia, como o que seu cliente ideal pensa, faz, vê, ouve, necessita e seus principais pontos de dor.

Dessa forma você vai criar conteúdo infalível que o seu cliente ideal vai acessar e provavelmente compartilhar. E é assim que você viralizar conteúdo, é assim que você cria uma audiência, e é assim que você consegue faz as pessoas conhecerem, gostarem e confiarem em você, se tornar uma referência, autoridade, e conseguir clientes.

Terceiro Passo: Crie seu Conteúdo

Criar conteúdo é uma arte, mas também uma ciência.

Depois de criar seu planejamento de conteúdo, chegou a hora de produzir o conteúdo.

Use a técnica discurso quadrifásico, também conhecida como discurso fechado. Ela vai ajudar você a estruturar um conteúdo, seja ele um texto, vídeo, áudio ou qualquer outra peça de conteúdo que tem o objetivo de atrair, reter e fidelizar clientes.

E é esse conteúdo que vai trazer o cliente para mais perto da sua marca e fechar a venda.

Para criar conteúdo de qualidade, é necessário que ele seja estruturado de uma forma que os seres humanos conseguem assimilar, entender e tomar a ação que você deseja após consumirem seu conteúdo.

Crie um conteúdo em que o leitor atinja a sua meta ou resolva o seu problema. Vamos fazer isso de uma forma que engaja e prova que o seu conteúdo é bom, levando você para uma posição de autoridade, trazendo o cliente para mais próximo de você através da confiança estabelecida e deixando a venda mais próxima de ser fechada. O conteúdo precisa ser produzido da forma que a mente humana gosta de ser convencida. E fazemos isto através do discurso fechado, ou discurso quadrifásico, que é uma das técnica de neuromarketing mais efetivas.

O discurso quadrifásifo significa que o seu conteúdo terá 4 fases: A introdução, a narração ou desenvolvimento, as provas e a conclusão. Você deve lembrar isso das aulas do colegial, onde essa técnica era chamada de redação persuasiva.

O primeiro elemento que você precisa no seu conteúdo para atrair, vender e fidelizar com a internet e as redes sociais é uma headline, ou título do seu conteúdo.

A headline é uma linha de assunto que chama a atenção do seu cliente.

É uma chamada que ele realmente quer ler. E você vai chegar nessa chamada com a sua buyer persona e o seu planejamento de conteúdo para o ciclo de vida do cliente.

A primeira impressão é a que fica. A headline é essencial porque não adiantar você criar o melhor conteúdo do mundo se ele não for aberto.

Se o seu conteúdo não for aberto, não vai ser lido.

Com a buyer persona e o seu planejamento de conteúdo você vai adicionar palavras que ressoam com a sua audiência e chegar em uma headline que chama a atenção porque é específica para o seu cliente.

Vamos ver como funciona a estruturação do seu conteúdo com o discurso fechado.

A primeira parte que você necessita é de uma introdução.

Ela precisa ser o resumo da história e inspirar o seu leitor para ele continuar lendo. Pode ser uma história, um fato, elogio, conselho, pergunta, desafio… Vai depender da sua estratégia.

A introdução é importante porque é onde você faz uma promessa que vai ser respondida ao longo do seu conteúdo. Tente responder na introdução:

  1. Por que o leitor deveria continuar lendo?
  2. Por que ele deveria se importar com o que você escreveu?
  3.  O que tem neste conteúdo para ele?

Lembre-se que o leitor, seu potencial cliente, é o herói da história que você está contando com seu texto. O que ele vai conseguir fazer depois de consumir o seu conteúdo? Qual é o resultado?

A segunda parte é chamada de narração, que é a história da matéria, a essência do conteúdo, também conhecida como desenvolvimento do conteúdo.

Aqui você vai contar o que precisa, de uma forma lógica, que mostre o seu conhecimento sobre o assunto, que seja fácil de ler para o seu cliente e que realmente agregue valor para ele.

É essencial lembrar que aqui é onde você agrega valor, ensina, para depois pedir a venda.

E quanto mais valor você agregar, mais caro você pode cobrar.

Terceiro Passo

A terceira parte é chamada de prova. Responda:

  • Por que tudo que você escreveu é verdade?
  • Porque o seu leitor ou cliente deveria acreditar em você?
  • Quais provas, estatísticas, números ou referências você tem para embasar a sua história?
  • Quais os resultados que você ou outras pessoas atingiram com o que você contou?

Essa parte prova porque ele deve fazer a ação que você vai sugerir na quarta parte.

Quarto Passo

E a quarta parte é a conclusão.

Agora você precisa revisar os pontos principais do seu discurso e influenciar as emoções e ações do seu cliente. Incitar e incentivar o seu leitor a realizar a ação que você deseja, que é o que a gente chama de call-to-action, ou chamada para ação.
Basicamente essa é a estrutura de um artigo de blog que você deve criar, postar no seu site e compartilhar nas mídias sociais.

Ele vai atrair, vender e ajudar a fidelizar os seus clientes porque é resultado do estudo do mapa de empatia e da buyer persona, do planejamento de conteúdo, e está estruturado de uma forma persuasiva.
Existem muitos outros detalhes que também são importantes na estruturação do seu conteúdo e as imagens são cada vez mais importantes no seu conteúdo.

Mas esta é a estratégia básica para divulgar a sua empresa pela internet e chamar a atenção nas redes sociais para que as pessoas se interessem pela sua página e se transformem em clientes potenciais.
E é assim que você gera tráfego barato e segmentado para o seu site, ao invés de anunciar.

O discurso fechado é a forma mais básica para você criar conteúdo de qualidade.

Você já sabe que pode publicar esse conteúdo que desenvolveu no Facebook, em outras redes sociais ou em qualquer outro lugar na internet. Mas será que você deve publicar o seu conteúdo em qualquer lugar da internet? Será que quanto mais lugares, melhor? Qual é o melhor lugar para publicar ele primeiro?

Fica ligado no próximo vídeo, onde você vai descobrir o melhor lugar para publicar conteúdo na internet.